quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Roubaram meu celular! E agora?

Olá, galera!

O post de hoje foi inspirado em uma situação que aconteceu comigo. Sim, eu fui assaltada. Sim, levaram meu celular. E sim, talvez isso tenha se tornado tão banal que vocês devem estar pensando que este é um motivo muito ridículo para fazer um post. Mas não é, e explicarei rapidamente meu ponto de vista para dar continuidade ao assunto em questão.

Créditos da imagem: Fatos Desconhecidos

O número de assaltos a celular cresce no Brasil a números absurdos. Segundo o site TNH1, os roubos de celulares crescem em até 150% nas capitais brasileiras. É um número muito alto, levando em consideração ainda que estes são os números das pessoas que denunciam, pois acontecem de muitas nem prestarem queixa do ocorrido. É o tipo de assalto mais comum: é fácil para bandidos, pois o celular é um bem de grande valor e utilidade, a maioria das pessoas tem e levam ele para todo lugar.
Mesmo sendo difícil reverter essa situação, que é um problema de segurança pública cada vez mais crescente, há algumas atitudes que amenizariam esse problema e tornaria o assalto a celular menos visado pelos bandidos. Deus te livre dessa situação, mas estas atitudes podem te ajudar um dia, afinal, com esse caos na segurança, nunca sabemos o que pode nos ocorrer ao colocar o pé fora de casa (e até dentro dela mesmo). E, se não chegar acontecer com você, possa ser que um conhecido teu precise delas. Acompanhe as dicas abaixo:

1. Preste boletim de ocorrência.
Apesar de as chances de você reaver seu aparelho celular serem mínimas, preste boletim de ocorrência. Vá a delegacia mais próxima do local onde o fato ocorreu e relate o acontecimento. Descreva o máximo que você puder do assaltante, dê as informações sobre o seu aparelho celular e todos os detalhes que forem pertinentes: como ele te ameaçou, se estava armado, onde foi e quando. Além de você estar cumprindo com seus deveres e direitos de cidadão, ter a emissão do boletim de ocorrência em mãos é estritamente necessário para os próximos passos.


2. Ligue para a sua operadora e bloqueie seu número.
Apesar da maioria dos assaltantes jogarem o chip fora assim que roubam seu celular, bloquear seu número estará garantindo que ninguém usará-lo em atividades ilícitas. Nunca deixe um número de celular que está registrado no seu CPF à toa! Ligue para sua operadora, informe o ocorrido e eles vão seguir com o procedimento para bloquear seu número, inclusive lhe explicarão como resgatá-lo, se você quiser.
Importante: faça isso o mais rápido possível.


3. Bloqueie o número IMEI do seu celular.
Créditos da imagem: Tec Mundo.
Esta é uma das atitudes que, se todas as pessoas que são vítimas de assalto a celular fizessem, estariam contribuindo para que o roubo a celular fosse menos visado. Não estou dizendo que o roubo de celular iria acabar! Longe de mim fazer tal afirmação absoluta. Mas que daria uma queda significante nesse número, isso daria.
No próprio aparelho, no espaço da bateria ou na caixa em que o celular veio, tem um número com 15 algarismos, é o número IMEI. Ligue para sua operadora, relate o ocorrido e diga que quer bloquear o número IMEI do seu aparelho. Ela pedirá dados pessoais para saber que o aparelho era realmente seu e o número do seu BO. Fazendo isto, funções como ligações e conexão com internet ficarão indisponíveis. Seu celular ficará inutilizável, afinal, quem vai querer usar um celular que não liga, não recebe mensagens, nem poderá usar os aplicativos que precisam de internet como Whatsapp, Facebook, ou Instagram?
Infelizmente, parece que o número IMEI pode ser trocado e a pessoa que estiver com o aparelho roubado poderá usar todas as funções do mesmo. Mas essa operação custa caro. Pelo menos por aqui na minha cidade (Aracaju) fiquei sabendo que não é menos de R$ 100,00. Então, a pessoa que quer comprar um celular roubado pensaria duas vezes: além de gastar na compra (tudo bem, tudo bem, sei que não é o que você gastou quando comprou na loja) ainda gastaria a mais para reativar o celular, o que talvez a desestimularia a fazer a compra e traria "prejuízo" para o "vendedor" (o bandido que roubou seu celular, ou para quem seja que ele o tenha repassado, que também não deixa de ser um criminoso: cúmplice, comparsa). 

Estas foram algumas dicas que se você seguir, talvez não tragam seu celular de volta, mas darão o conforto em saber que você também não facilitou para o assaltante. Apesar da descrença com a segurança pública no nosso país, não deixe de fazer sua parte como cidadão!


E você, já passou por algo parecido? Tem alguma dica que pode contribuir com a postagem? Deixe seu recado nos comentários e até a próxima!

Beijos e queijos :*

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Recifrando #4: Por Um Momento Assim, de Fernanda Brum

Por um Momento Assim é uma música da cantora gospel Fernanda Brum. Essa música é uma das minhas preferidas da cantora, traz uma mensagem reflexiva sobre sair da zona de conforto em que muitas vezes nos encontramos apenas pela falta de coragem de tentar irmos mais adiante. A mensagem da canção é voltada para a área espiritual, mas você pode aplicá-la em tudo na sua vida: não desista de seus sonhos por achar que o que você tem já é o suficiente ou por medo de fracassar ou se decepcionar.

Por Um Momento Assim
Fernanda Brum

Faixa 13 do álbum Cura-me,
2008, MK Music.
Construí uma casa em uma ladeira
De um alto monte muito especial
Tenho vivido tão boa vida
Mais do que eu pedi, mas não o que sonhei

Quantas vezes ouvi tua voz chamando-me:
"Sobe mais alto e maravilhas tu verás"
Mas a tempestade poderá chegar

Por um momento assim,
Não há grande risco para mim
Não tenho andado vazio a chorar,
Mas não caminho sobre as águas
Mas se eu volto atrás, como saber o que perdi?
Depois de haver esperado até aqui
Por um momento assim

Eu me contento em não fazer perguntas
Que agitem rios, que movam o mar
As águas quietas são mais tranqüilas
Acalmam o meu espírito com seu cantar

Que está impedindo-me
De desejar ser livre dessa indiferença espiritual
É que a tempestade poderá chegar

Às vezes há momentos de começar a voar
Em meio a temores...


domingo, 22 de fevereiro de 2015

[Resenha] Chatô: O Rei do Brasil

Olá pessoas! Tudo bem?
Tem muito tempo que não passo aqui, né? Mais uma vez a culpada é essa minha rotina mal organizada de universitária. Deixo todas as obrigações acumularem e/ou embolarem e quando vou ver não tenho tempo para mais nada. Mas como estou de férias, acredito que desta vez conseguirei manter uma certa regularidade, nem que seja durante esse mês de descanso. Bem, agora vamos ao assunto do post!

Hoje vim falar para vocês de um livro muito legal que eu li, inclusive, um dos primeiros de 2015. Acompanhe mais sobre ele abaixo:


Título: Chatô: o Rei do Brasil
Autor: Fernando Morais
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 732
Ano de Publicação: 1994
Avaliação pessoal: 
Sinopse: "A história da vida vertiginosa de um dos brasileiros mais poderosos e controvertidos deste século. Dono de um império de quase cem jornais, revistas, estações de rádio e televisão - os Diários Associados - e fundador do MASP, Assis Chateaubriand, ou apenas Chatô, sempre atuou na política, nos negócios e nas artes como se fosse um cidadão acima do bem e do mal. Mais temido do que amado, sua complexa e muitas vezes divertida trajetória está associada de modo indissolúvel à vida cultural e política do país entre as décadas de 1910 e 1960, magistralmente recriada neste Chatô, o rei do Brasil." [via Skoob]

Posso começar dizendo que esse livro me surpreendeu. E para melhor. Confesso que quando meu professor de Jornalismo Brasileiro pediu para que a turma lesse esse livro para a próxima avaliação (sim, eu leio o que os professores passam! Às vezes...) me deu um receio, afinal, acho que todo mundo já sabe como é supeeeer divertido leituras acadêmicas. Só que não.
Mas mesmo assim fui atrás para ler, afinal, reparei que boa parte do seu conteúdo era indispensável para a prova. O choque inicial com o tamanho do livro é inevitável, admito. Se já não é legal ler uma apostila de 15 páginas, imagine ler um livro de mais de 700? Mas mesmo assim fui na fé, comecei a leitura e fiquei satisfeita com o que li.
De começo, o livro já lhe agrada por ser escrito no estilo narrativo de romance. A leitura fica muito mais agradável quando você consegue imaginar tudo o que está lendo. Tem a narrativa dos fatos, diálogos e é cheios daqueles momentos empolgantes que prendem a atenção. Apesar de alguns momentos a leitura ficar cansativa devido a todo detalhamento das situações, ainda assim vale super a pena.
Quanto ao conteúdo, também não poderia ser melhor. O livro é biográfico e o retratado, o Assis Chateaubriand, foi uma figura importante na história do Brasil, principalmente na história da comunicação brasileira. O que, para uma estudante de Jornalismo, é ainda mais chamativo. Sério, a história do cara é incrível! E como foi retratada mais ainda! Fernando Morais, o autor, descreveu toda a história de vida de Chateaubriand desde seu nascimento até a sua morte. Suas diversas áreas de ocupação como empresário, jornalista e político. Retratou todas as fases incríveis da história de Chatô, mas também não poupou as fases obscuras, maracutaias, pilantragens (e olha que não foram poucas). Muito de sua vida pessoal também não ficou de fora. Enfim, um trabalho magnífico de biografia.
Um livro ótimo para aqueles que adoram biografias e História, afinal a vida de Chatô converge diretamente com muitos períodos históricos do Brasil. E um livro obrigatório para estudantes de comunicação. A escrita é boa de se acompanhar, desde que você esteja acostumado com bastante detalhe. Recomendo!


8. Ler um livro de mais de 500 páginas: 


E você: gosta de biografias, história, comunicação, ou algo do tipo? Deixe um comentário com sua opinião!
Até a próxima!

Beijos e queijos :*