terça-feira, 23 de setembro de 2014

TAG: Dias da Semana Em Livros

Salve, galera!

Hoje vim responder uma tag bem simples e criativa que vi lá no blog Leitor Antissocial. A tag, como o próprio nome já deixa bem claro, se resume a você associar um livro a um dia da semana, de acordo com a proposta de cada dia. Então, vamos lá?


Domingo: Um livro que você não quer que termine, ou não quis que terminasse.
Tem muitos livros que eu poderia encaixar nessa resposta, mas um que eu acho bem adequado para descrever essa sensação de apego e de não querer que o livro termine é O Menino do Pijama Listrado, do John Boyne. É um dos meus livros preferidos e apesar de eu amar a história, eu fiquei meio sem chão com aquele final. O sentimento de "por que tem que ser assim, meu Deus?" me dominou por completo no fim da leitura. Queria reverter a situação, dar um final feliz, sei lá. Mas admito: o livro é bom do jeito que é.











Segunda: Um livro que você tem preguiça de começar.

Na verdade não tem só um, tem vários. Aqui em casa tem uma coleção de clássicos da literatura nacional, dos quais já li a maior parte, mas alguns, simplesmente nunca me animo de começar a leitura. E não é desmerecendo a literatura do nosso país. Eu amo os livros de Machado de Assis e de muitos outros escritores brasileiros. Apenas, sei lá... Não sei porque deixo eles lá, me esperando. Um dia eu leio todinhos, prometo! Para não deixar sem uma resposta exata, cito um dos livros, O Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto (acho que é também por causa de uma experiência ruim com outro livro do escritor).


Terça: Um livro que você empurrou com a barriga ou leu por obrigação.
Essa é fácil. Se tem um livro que eu li de forma bem arrastada, apenas pela obrigação de ler para prestar o vestibular e nada mais, foi A Procura de Jane, de Gizelda Morais. Eita livrinho cabuloso... A leitura não era nem um pouco atrativa e a história era bem metafórica. Consegui ir até o final do livro, mas com aquela sensação de "nossa, ufa... Acabou! Até que enfim!". Na verdade, não sei se era a minha mentalidade na época que não me deixou compreender a essência do livro (o ano era 2011, eu tinha uns 17 anos), ou se era porque o livro era realmente ruim. Só sei que não tenho a mínima vontade de pegar esse livro de novo para ler, para ver se mudei de ideia a respeito dele. Na-na-ni-na-não. (Gente, o livro é tão do contra que a imagem da capa não quis se adaptar a publicação, sei lá, tava muito feio, então tirei, rs).

Quarta: Um livro que você deixou pela metade ou está lendo no momento. 
O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder. Deixei ele lá pela página cento e pouco (o que não é a metade de um livro de mais de 500 páginas, mas enfim...) e até agora não sei ao certo porque larguei a leitura. Eu estava bem atribulada com algumas tarefas universitárias, mas na verdade eu tinha tempo de ir lendo ele, nem que fosse devagarinho. Tive vinte dias para lê-lo - peguei em empréstimo lá na biblioteca da UFS que tem um prazo de dez dias, renovei por mais dez dias - e não consegui ir muito longe. Por mais que a história parecesse ser legal e as melhores partes obviamente ainda estavam para chegar, não consegui me empolgar com a leitura. Deve ser por isso que larguei.





Quinta: Um livro de quinta categoria, um livro que você não recomenda.
Sinceramente: comigo não tem essa de o livro ser um clássico, de ter um certo status, de todo mundo idolatrá-lo, etc e tal. Se eu achar chato, é chato e acabou. Não desmerecendo quem realmente goste da história, cada um tem o direito de gostar do que quiser. Mas para mim não rolou com esse livro do Lima Barreto. Eu e Os Bruzundangas: muito sono e desistência na página 33.



Sexta: Um livro que você quer que chegue logo (Lançamento ou compra).
Ah, com certeza absoluta, sem sombra de dúvidas, sem margem para erros:  O Sangue do Olimpo. Sou fascinada na série Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo, do escritor Rick Riordan. Li todos os livros já publicados das duas séries em menos de dois meses, lá em meados de 2013. Na época ainda não tinha saído A Casa de Hades e eu fiquei numa ansiedade terrível. Quando lançou, dei meus pulos no orçamento, esperei uma boa promoção, e comprei! Agora estou na mesma com esse que é o último volume da série. Chega logo, Outubro!




Sábado: Um livro que você quis começar novamente assim que terminou.
A Hora da Luta, de Álvaro Cardoso Gomes. Esse foi um dos melhores livros que li para fazer alguma atividade escolar (neste caso, ele também era uma leitura obrigatória do vestibular). O livro tem uma escrita simples e engraçada, o personagem é apaixonante e você ainda aprende muito sobre o contexto histórico de uma época muito importante no Brasil. Já li esse livro umas cinco vezes e sempre recomendo aos meus amigos. Ele é o segundo numa série de três livros, mas você não precisa necessariamente ler o primeiro para entendê-lo, apesar de seu antecessor, A Hora do Amor, também ser ótimo. Recomendadíssimo!



Bem, então é isso! Espero que vocês tenham gostado das respostas, e comentem sobre o que acharam, se já leram alguns desses livros, se pretendem ler, etc... Quem quiser responder a tag no seu blog, fique a vontade para isso. Só deixa o link nos comentários para a gente poder ir lá conferir depois, ok?

Beijos e queijos :*

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Sugestão da Semana: A Menina Que Roubava Livros, de Markus Zusak

Olá galera!

Antes de falar da sugestão de hoje, deixa eu compartilhar uma alegria com vocês:
MINHAS FÉRIAS CHEGARAM!!! UHUUUUULLL!

Pronto. Era isso. Agora vamos ao livro.


Nesse livro, você irá encontrar:
a morte narrando a história,
uma Alemanha nazista e a Segunda Guerra Mundial,
o homem que tocava acordeão,
a mulher que demonstrava o amor pela filha através de berros e xingamentos,
várias tentativas de beijo,
uma menina que roubava livros
e muito mais...


Bem, por que comecei descrevendo esse livro assim com essa listinha? Porque ele é cheio de detalhes e não sei se conseguiria descrever todas as suas singularidades nesse post. Então aproveitei uma das características da escrita do livro para tentar me guiar. Listinhas como essa aparecem em muitas partes do livro, e elas são como prenúncios do que o leitor irá encontrar. Vou falar rapidamente sobre cada ponto.

A morte narrando a história. Na verdade, o correto seria escrever a "Morte" narrando a história. Ela é um tipo de personagem que participa mais como espectadora na trama da protagonista Liesel Meminger. Mas porque eu disse que considero a Morte como uma personagem? Simples. Ela não apenas narra, ela está lá em muitos momentos da história, levando a alma das pessoas. Ler a história pela perspectiva da Morte foi bem interessante. P.S.: o livro não é fantasioso. A Morte como narradora é apenas em um sentido bem alusivo.
Uma Alemanha nazista e a Segunda Guerra Mundial. É o contexto histórico do livro, e o motivo pelo qual a maioria das histórias são impulsionadas. Você vai ver Adolf Hitler ser citado muitas vezes, assim como seus ideais nazistas e todas as consequências disso: morte, destruição e racismo.
O homem que tocava acordeão e a mulher que demonstrava o amor pela filha através de berros e xingamentos. Estes são os pais de criação de Liesel: Hans e Rosa Hubermann. Eles ficam com a garota logo após ela ter se separado da mãe (por motivos de não vou contar aqui, leiam e entendam! ahahah). São pessoas pobres, porém trabalhadoras: Hans trabalha como pintor e toca acordeão para ganhar uns trocados, Rosa ajuda nas despesas lavando e passando roupa para fora. E detalhe: a Rosa é bem esquentadinha. Tem um linguajar meio chulo e agressivo. Mas não é uma má pessoa.
Várias tentativas de beijo. Aí entra o melhor amigo de Liesel, o Rudy Steiner. Eles vivem muitas aventuras juntos e Rudy sempre pede um beijo a Liesel, que se recusa totalmente. Ele é apaixonado pela garota.
Uma menina que roubava livros. Como você pode deduzir, essa é a Liesel Meminger, uma garota alemã, a protagonista da trama. Ela adorava os livros, e sempre que via uma boa oportunidade, ela se apossava de um (é pessoal, ela roubava mesmo). Mas a história de Liesel não se resume apenas a isso. Tem muitos pontos interessantes na vida da garota que vão ser abordados.
E muito mais... Acho que eu tentar falar de todos os personagens na história é complicado, pois são muitos. E falar de outras situações seria spoiler (apesar de tudo que já citei acima, rs). Há muito mais coisas no livro além do que eu descrevi para vocês. A história é linda e vale super a pena. Recomendadíssimo!

Espero que vocês gostem e comentem aqui o que acharam! Quem já leu, também pode ficar a vontade para comentar.

Beijos e queijos :*


terça-feira, 16 de setembro de 2014

Passeio por Nova Orleans: relembrando a primeira temporada de The Originals

Olá VampireManiacs!

A segunda temporada de The Originals irá começar em breve (contagem regressiva, galera!), então decidi fazer esse post para a gente bater um papo sobre como foi a primeira temporada e consequentemente falar sobre o que esperar para essa segunda.


Vamos dar uma situada básica sobre a série? Pois bem, esse spin-off maravilhoso de The Vampire Diaries conseguiu conquistar a todos. Com a proposta de falar mais sobre a vida dos vampiros originais,  a família Mikaelson, composta por Klaus (Joseph Morgan), Rebekah (Clarie Holt) e Elijah (Daniell Gliff) conseguiu mesmo cair nas graças dos viciados em séries sobrenaturais. Tem como pano de fundo a cidade de Nova Orleans (ou para quem preferir em english, New Orleans) e é justamente por causa dessa cidade que começa toda a trama de tirar o folêgo.

AVISO: ESTE POST CONTÉM SPOILER! Se você ainda não assistiu a primeira temporada, recomendo parar a leitura por aqui. Se já, podes continuar numa boa! ;)

Como os Originais já são muito viajados (sem trocadilho, hein, rs), é de se imaginar que eles tenham muita história para contar e estado em muitos lugares do mundo ao longo de seus mais de mil anos de existência. Um deles foi Nova Orleans. A diferença desse para todos os outros lugares que eles já estiveram, foi a conexão que a família criou com a cidade. Eles praticamente ajudaram a fundá-la, e o sentimento de que ali é o lar deles, é onde devem ficar, é o mais forte possível. Principalmente para Klaus. Nosso híbrido original tem um sentimento de posse com o lugar muito mais intenso que os seus irmãos. Irei explicar porquê.
Klaus sempre pareceu ser (ele não parece, ele é mesmo, ahaha) o manda-chuva dos irmãos. É forte, astuto, (é híbrido! rs) e sempre tem métodos para fazerem todos se curvarem a sua vontade. Quando chegaram a Nova Orleans, no século retrasado, Klaus e seus irmãos mudaram radicalmente a rotina do lugar, inclusive a do jovem Marcel (Charles Michael Davis). Marcel era um jovem criado que era imposto a situações horríveis de humilhação e sofrimento. E ele ainda era negro, o que na época só piorava a situação, devido a todo o preconceito racial. Seu pai era o dono da fazenda onde morava, mas Marcel era um bastardo, ou seja, seu pai nunca o reconheceu como filho e era ele quem mais o maltratava. Tudo isso chamou a atenção de Klaus, que acabou se projetando em Marcel, e devido a grande empatia que sentiam, criou-se entre eles uma relação quase de pai e filho.
Klaus criou Marcel, dando a ele tudo que precisava. Marcel chega a se envolver romanticamente com Rebekah, o que foi uma pedra no sapato de Klaus em vários momentos da história. Mas ainda assim, o maior marco da relação dos dois, com certeza foi os privilégios que Marcel recebeu com a imortalidade. Quando Klaus precisou sair de Nova Orleans, deixou a cidade nas mãos de seu pupilo. É aí que começa a grande história da série.
Marcel desenvolveu Nova Orleans, controlando as forças das bruxas,  expulsando as famílias de lobisomens do Quarter Francês e tornando os vampiros a força dominadora do local. Tornou Nova Orleans o que é hoje, e se sagrou como uma espécie de rei do lugar. Quando Klaus volta, ele vê o que Marcel fez e sim, Klaus sente inveja de tudo o que Marcel tem e quer a cidade de volta às suas mãos. Quer o domínio, a popularidade e a lealdade dos que trabalham para Marcel. Então começam todos os planos de Klaus para tirar de Marcel o comando da cidade. Começando por Davina, uma jovem e poderosa bruxa, protegida de Marcel. E começam também os de Marcel, para impedir Klaus.
Romanticamente, também vemos uma espécie de triângulo amoroso. A humana Cami (Leah Pipes) se vê dividida entre Klaus e Marcel e ambos chegam a corresponder e nutrir sentimentos por ela. Ainda tem Hayley (Phoebe Tonkin) , que se envolve com Elijah, mesmo ela esperando um filho de Klaus (parece estranho, né? Mas não é! #TeamHaylijah! Ahahahah). E Rebekah que se envolve com Marcel. É melhor parar por aqui, pois não conseguirei destrinchar todos os romances da série. 
Mas voltando a trama principal da história, os planos de Klaus não ocorrem como esperado. Principalmente quando existem muitos fatores negativos paralelos que ocorrem sistematicamente, dificultando as coisas. Haley, a mulher-loba, que espera um filho de Klaus e cria nele instintos paternos de proteção e amor, que nos deixam mais encantada ainda pelo personagem. Ainda mais que seu filho é visto como uma ameaça por muitos, principalmente pelas bruxas do local, lideradas por Genevieve (Elyse Levesque), que querem se livrar do domínio dos vampiros que as impedem de realizar suas magias com liberdade. Os lobos que foram expulsos e querem seu lugar de volta. O drama familiar constante entre Klaus, Elijah e Rebekah que embala muitos episódios.
Gente, tem tanta coisa nessa série, que é difícil listar, mas garanto que o enredo não se perde de jeito nenhum. Muito pelo contrário. A storyline vai se moldando com o decorrer dos fatos, assumindo o que é mais importante para a série gradativamente. Tudo é interligado do começo ao fim. Nada é por acaso. Ódio, vingança, amor, lealdade, amizade, família, tudo se mistura. Todos os personagens, na minha opinião, tem um papel fundamental. Alguns são chatos pra caramba, (como a bruxa bitchie Monique, argh), mas todos são peças importantes na série.
Bem, esta primeira temporada terminou com, na minha opinião, uma vitória dos Originais em cima das bruxas. Porém os últimos episódios deram muito pano para manga. O nascimento da filha de Klaus, que ele batizou como Hope (tô ligada que você batizou sua filha de Esperança porque ela é a última que morre, viu Klaus? ahahaha) e consequentemente a deixou com Rebekah, mesmo depois deles terem uma briga feia e quase terem se matado. Klaus só conseguiu pensar na irmã para cuidar da filhinha, o que na minha opinião, foi um dos momentos mais emocionantes da série. A paternidade transformou o Klaus de uma maneira irremediável. O tornou uma pessoa melhor em muitos sentidos. E tem a Haley, que agora é uma híbrida. #Comemoremos.
Outro ponto, que eu acho que vai ser um dos focos para a série nesta segunda temporada, é a volta dos pais dos Originais, a bruxa Esther e o pai original Michael. É válido lembrar que eles não são muito paternais, hein? Desde de The Vampire Diaries, eles tentam matar seus filhos. Michael quer matar Klaus, porque não o suporta, pois Klaus não é seu filho de verdade. E Esther quer matar todos os três (Klaus, Elijah e Rebekah) pois quer restabelecer o equilíbrio da natureza, que se afetou quando ela criou a magia que trouxe o vampirismo ao mundo através de seus filhos.
É pessoal... Família é poder. Mas também é problema. Pelo menos nesse caso. "Always and forever" tá meio difícil com essa situação, hein?

Concluindo: para mim, esta próxima temporada promete! Já achei a primeira incrível, é uma das melhores primeiras temporadas que já vi na vida. E o enredo que vai se construir nesta segunda só promete deixar tudo mais emocionante. A volta quase completa da família Original (faltando apenas o Finn e Kol e quem sabe se eles não vão dar as caras com essa coisa de morre-que-volta) promete abalar as estruturas. Esta família complicada (complicada é apelido, né?) vai nos dar ainda muitas boas histórias. Sem falar que o enredo dos lobos, bruxas, humanos e vampiros da cidade, vão continuar sendo peças importantes da série. E ainda tem Crossover (intercâmbio de duas séries) com TVD, que promete fortes emoções (e quem sabe uns momentos Klaroline? Vamos torcer! rs).

E aí, o que você achou do nosso passeio por Nova Orleans? O que você acha da série The Originals? Deixe seu comentário! Até a próxima!
Beijos e queijos :*

sábado, 13 de setembro de 2014

Recifrando #2: "Carpe Diem", por Catedral

O Recifrando de hoje é mais do que especial. (Pelo menos para mim! hahaha). A música que eu escolhi faz parte da minha vida há muitos anos, e até seu título é uma das minhas "regras" de vida.

"Carpe Diem" é uma expressão em latim que significa "Aproveite o dia", e é isso no que se baseia essa música da banda Catedral. A letra é inspirada em pensamentos de Nietzche e José Ângelo Galarga. Com um certo teor cristão, essa música pode te fazer pensar em como você tem aproveitado a sua vida. Espero que você aprecie essa música tanto quanto eu! :)

Carpe Diem
Catedral

Quem chegou a liberdade da razão
Faixa 1 do álbum "Está Consumado"
Se sente como um andarilho, mas que não está perdido
Toda convicção é crença de estar
Em algum ponto do conhecimento,
Na posse da verdade incondicionada
Não se entra duas vezes no mesmo rio
Estamos ainda no tempo dos indivíduos
Só depois de deixarmos a cidade
É que veremos a que altura estão as torres,
Acima das casas... acima das casas...

Paz na Terra e aos homens de todo coração
Há tantas auroras que não brilharam ainda

Eu moro em minha casa, não imitei de ninguém
E a porta dela está aberta pra você também!

Vai coração dizer que Ele está aqui, 
Aproveite o dia

Todo espelho mostra apenas o que queremos ver,
A palavra fez ao homem muito mais do que ele fez por ela


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Leituras de Férias

Ei pessoinhas!
Hoje vim falar da junção de duas coisas que eu simplesmente amo: LIVROS + FÉRIAS. ahahahahah
Mas sério mesmo, para uma pessoa que adora ter um momento calmo para se sentar e ler um livro, sem peso na consciência porque deveria estar fazendo trabalhos acadêmicos, com tempo de sobra para desfrutar da leitura, ler e reler mil vezes se for preciso, rs aquele parágrafo que te chamou atenção, diz aí: é ou não é uma combinação maravilhosa você ter um período de férias recheado com boas opções de livro para passar o tempo?

Meus bebês

Então, as minhas férias ainda não chegaram, mas já estão bem pertinho... E eu, como a boa leitora compulsiva que sou (boa e compulsiva na mesma sentença soou estranho, mas enfim...) já programei uma super maratona de leitura. E a melhor parte é que dessa vez os livros que estão na minha listinha são todos físicos!
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEHHHHHHHHHHHHHHHHH
Juntei um monte de livros que vim comprando ao longo dos meses desse ano, e fiquei esperando o momento exato para lê-los, (esse tão esperado momento maravilhoso que é as férias)  e quando eu vi fiquei surpresa: realmente tinha um bocado (nas minhas condições, isso é um bocado mesmo). Acumulei e agora vou me esbanjar, oh god! *-*
Sério, gente, que felicidade! Pera, deixa eu me recuperar da emoção desse momento histórico na minha vida.

Pronto.

Agora que estou estabilizada emocionalmente, deixa eu falar mais sobre essa minha maratona literária.
Desde os primeiros meses desse ano, quando eu estava trabalhando e recebendo um salariozinho que dava pra manter esse meu vício, todo mês comprava uns dois ou três livros, e se estivesse em promoção, comprava uns cinco de uma vez (Sério, isso aconteceu mesmo. Eu simplesmente não consigo resistir uma boa promoção de livro e ainda mais com dinheiro na mão, rs). O que foi que aconteceu? Eu lia uns, e simplesmente por algum motivo, deixava para ler outro em outra ocasião. Sei lá, eu tinha uma vontade enorme de ler o livro, mas alguma coisa me dizia para deixar para lê-lo em um momento mais calmo, isto é, sem UFS para empatar. Nesse esquema, juntei nove livros. NOVE! Para mim, que é muito difícil ter os livros físicos que quero em mãos, isso é uma grande vitória! ahahahahah
Como não sabia por qual começar, porque realmente estou muito ansiosa para LER TODOS, e não quero ficar lendo dois ou três de uma vez (sabe, quero apreciar de um por um) decidi fazer um sorteio. De um modo arcaico, mas totalmente imparcial: coloquei os nomes dos livros nuns papeizinhos, dobrei, misturei, depois chamei minha irmã e pedi para ela tirar de um por um e anotei a ordem que cada um foi tirado. Totalmente justo, diga aí.

Esses são os livros, na respectiva ordem em que foram sorteados:
1º. A Morte e Vida de Charlie St. Cloud [Ben Sherwood]
2º. As Aventuras de Pi [Yann Martel]
3º As Vantagens de Ser Invisível [Stephen Chbosky]
4º. O Teorema Katherine [John Green]
5º. As Crônicas de Nárnia [C. S. Lewis]
6º. O Símbolo Perdido [Dan Brown]
7º. Série Divergente (Divergente, Insurgente e Convergente) [Veronica Roth].

Agora você me pergunta: "para quê você tá me mostrando sua listinha de leitura de férias? Para me fazer inveja, é isso?" ahahahah. Keep calm.
Meu motivo, além de compartilhar essa alegria com vocês, é anunciar o que tenho programado para o blog nessas férias. Vou unir o útil ao agradável. Matar dois coelhos com uma cajadada só. Enfim, vou aproveitar essas leituras e fazer muitas resenhas! Uhuuuul!
Minha meta é: ao término de cada leitura, eu vir aqui no blog e contar para vocês o que achei. Não sei se conseguirei ler todos nas férias, pois o descanso que a UFS me dá nem chega a ser um mês '-'. E tipo, alguns dos livros são séries, e tem um aí que tem 700 páginas (As Crônicas de Nárnia). Será que eu dou conta?
Mas mesmo que as férias acabem, continuarei com a programação de vir aqui e postar sobre o livro. Espero que vocês também apreciem desse momento maravilhoso junto comigo vindo aqui para ler as resenhas e interagir! :)

E aí, o que acharam da minha futura maratona? Comentários sobre se você já leu alguns dos livros e o que achou, ou pensa em ler, são sempre bem vindos! Mas sem spoilers, hein? rs.

Beijos e queijos :*

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Recifrando #1: "Estética", por Henrique Cerqueira

Sempre pensando em deixar o blog mais interessante para vocês, vim aqui abrir mais uma nova categoria: o Recifrando. Essa ideia, que eu acho maravilhosa, tirei de um blog que gosto muito de acompanhar, o Cantina do Livro, do Carlos Magno. Achei a ideia simples, mas muito gostosa de se fazer. Vou explicar para vocês o que é o Recifrando, nas palavras do Carlos:
"o quadro consiste em expor aos leitores do blog alguma música (principalmente as presentes na minha playlist, claro) que apresente um caráter poético."

Então galera, a ideia é basicamente essa: mostrar uma música nacional que eu ache que mereça destaque pela sua letra poética e/ou reflexiva. O nome "Recifrando" seria uma junção de Recitar + Cifrar. Bem bacana, né?

Então, para começar, escolhi trazer para vocês uma das músicas que me conquistou desde a primeira vez que ouvi, pela sua letra que eu achei muito inteligente e criativa: a música "Estética", do Henrique Cerqueira, um dos meus cantores favoritos (se não for meu cantor nacional favorito! rs). Ela é perfeita para descrever aquela pessoa amada, que para gente é absolutamente linda aos nossos olhos apaixonados! Confere aí:

Estética
Henrique Cerqueira
Faixa 7, do álbum "Deus é Romântico",
2012, Som Livre

Deixa-me descrever tua lindeza
Hiperbolicamente fenomenal
Divina metafísica proeza
Meu padrão de beleza universal

A estética do seu interior
Simetricamente proporcional
Ao teu sorriso que me cura a dor
A incoerência poético-formal

Se você pudesse se enxergar com meu olhar
Você não diria que é exagero meu
Só pode ser charme, quilinhos menos, metros a mais
Na lei áurea do meu amor, não há o que tirar nem pôr
Na medida exata amém, estilo Deus sempre vai além
Da minha imaginação, melhor que qualquer ficção

Fruir você pra mim é uma surpresa
Não sei se eu tenho tato pra perceber
Obra-prima requer tempo e sutileza
Carinho e atenção pra se entender

Será que é sonho, será que é real?
Que medo que eu tenho de não ser
Coragem, fé, trabalho, ideal
Vou aprender com quem criou você

Se você pudesse se enxergar com meu olhar
Você não diria que é exagero meu
Só pode ser charme, quilinhos menos, metros a mais
Na lei áurea do meu amor, não há o que tirar nem pôr
Na medida exata amém, estilo Deus sempre vai além
Da minha imaginação, melhor que qualquer ficção