Salve, galera!
Hoje vim responder uma tag bem simples e criativa que vi lá no blog Leitor Antissocial. A tag, como o próprio nome já deixa bem claro, se resume a você associar um livro a um dia da semana, de acordo com a proposta de cada dia. Então, vamos lá?
Domingo: Um livro que você não quer que termine, ou não quis que terminasse.
Tem muitos livros que eu poderia encaixar nessa resposta, mas um que eu acho bem adequado para descrever essa sensação de apego e de não querer que o livro termine é O Menino do Pijama Listrado, do John Boyne. É um dos meus livros preferidos e apesar de eu amar a história, eu fiquei meio sem chão com aquele final. O sentimento de "por que tem que ser assim, meu Deus?" me dominou por completo no fim da leitura. Queria reverter a situação, dar um final feliz, sei lá. Mas admito: o livro é bom do jeito que é.
Segunda: Um livro que você tem preguiça de começar.
Na verdade não tem só um, tem vários. Aqui em casa tem uma coleção de clássicos da literatura nacional, dos quais já li a maior parte, mas alguns, simplesmente nunca me animo de começar a leitura. E não é desmerecendo a literatura do nosso país. Eu amo os livros de Machado de Assis e de muitos outros escritores brasileiros. Apenas, sei lá... Não sei porque deixo eles lá, me esperando. Um dia eu leio todinhos, prometo! Para não deixar sem uma resposta exata, cito um dos livros, O Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto (acho que é também por causa de uma experiência ruim com outro livro do escritor).
Terça: Um livro que você empurrou com a barriga ou leu por obrigação.
Essa é fácil. Se tem um livro que eu li de forma bem arrastada, apenas pela obrigação de ler para prestar o vestibular e nada mais, foi A Procura de Jane, de Gizelda Morais. Eita livrinho cabuloso... A leitura não era nem um pouco atrativa e a história era bem metafórica. Consegui ir até o final do livro, mas com aquela sensação de "nossa, ufa... Acabou! Até que enfim!". Na verdade, não sei se era a minha mentalidade na época que não me deixou compreender a essência do livro (o ano era 2011, eu tinha uns 17 anos), ou se era porque o livro era realmente ruim. Só sei que não tenho a mínima vontade de pegar esse livro de novo para ler, para ver se mudei de ideia a respeito dele. Na-na-ni-na-não. (Gente, o livro é tão do contra que a imagem da capa não quis se adaptar a publicação, sei lá, tava muito feio, então tirei, rs).
O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder. Deixei ele lá pela página cento e pouco (o que não é a metade de um livro de mais de 500 páginas, mas enfim...) e até agora não sei ao certo porque larguei a leitura. Eu estava bem atribulada com algumas tarefas universitárias, mas na verdade eu tinha tempo de ir lendo ele, nem que fosse devagarinho. Tive vinte dias para lê-lo - peguei em empréstimo lá na biblioteca da UFS que tem um prazo de dez dias, renovei por mais dez dias - e não consegui ir muito longe. Por mais que a história parecesse ser legal e as melhores partes obviamente ainda estavam para chegar, não consegui me empolgar com a leitura. Deve ser por isso que larguei.
Sinceramente: comigo não tem essa de o livro ser um clássico, de ter um certo status, de todo mundo idolatrá-lo, etc e tal. Se eu achar chato, é chato e acabou. Não desmerecendo quem realmente goste da história, cada um tem o direito de gostar do que quiser. Mas para mim não rolou com esse livro do Lima Barreto. Eu e Os Bruzundangas: muito sono e desistência na página 33.
Ah, com certeza absoluta, sem sombra de dúvidas, sem margem para erros: O Sangue do Olimpo. Sou fascinada na série Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo, do escritor Rick Riordan. Li todos os livros já publicados das duas séries em menos de dois meses, lá em meados de 2013. Na época ainda não tinha saído A Casa de Hades e eu fiquei numa ansiedade terrível. Quando lançou, dei meus pulos no orçamento, esperei uma boa promoção, e comprei! Agora estou na mesma com esse que é o último volume da série. Chega logo, Outubro!
A Hora da Luta, de Álvaro Cardoso Gomes. Esse foi um dos melhores livros que li para fazer alguma atividade escolar (neste caso, ele também era uma leitura obrigatória do vestibular). O livro tem uma escrita simples e engraçada, o personagem é apaixonante e você ainda aprende muito sobre o contexto histórico de uma época muito importante no Brasil. Já li esse livro umas cinco vezes e sempre recomendo aos meus amigos. Ele é o segundo numa série de três livros, mas você não precisa necessariamente ler o primeiro para entendê-lo, apesar de seu antecessor, A Hora do Amor, também ser ótimo. Recomendadíssimo!
Bem, então é isso! Espero que vocês tenham gostado das respostas, e comentem sobre o que acharam, se já leram alguns desses livros, se pretendem ler, etc... Quem quiser responder a tag no seu blog, fique a vontade para isso. Só deixa o link nos comentários para a gente poder ir lá conferir depois, ok?
Beijos e queijos :*