domingo, 2 de novembro de 2014

[Crítica] Passeio por Mystic Falls: Primeiros Episódios da Sexta Temporada

E aí VampireManiacs!

A sexta temporada de The Vampire Diaries começou e com ela a promessa da série retomar aquela boa qualidade com que estávamos acostumados. Por mais que eu ame TVD, vamos falar sério, migos... Essa última temporada foi bem mais ou menos, né?

Mas enfim, sexta temporada tá aí, já com cinco episódios e eu tenho que contar: I AM SURPRISE!
Realmente estou. Num sentido legal. Sem mais enrolação, vamos à análise!

AVISO: SPOILERS ABAIXO!


Começando com uma cena Bamon porque foi a melhor sacada dessa temporada até agora.  Olhem só esses sorrisinhos e troca de olhares! Como não amar? *-*

Como deu para perceber pela imagem acima, eu totalmente me amarrei em Bamon. E simplesmente não consigo começar essa crítica sem falar deles. Após aquele final devastador, que me deixou com o coração na mão e a mente trabalhando em todas as hipóteses possíveis de "aonde Bonnie e Damon foram parar?", tivemos, logo no segundo episódio desta temporada, a revelação. Bonnie e Damon estavam presos em Mystic Falls, aparentemente sozinhos, vivendo e revivendo o mesmo dia (10 de Março de 1994, se eu não me engano). Nada muito "OOOOHHHH", mas o suficiente para começarmos a especular mais: "Porquê foram parar aí? Como vão sair daí? Eles realmente estão sozinhos?".  

Todas essas perguntas foram respondidas, mas admito que o que mais me tocou foi a interação Bamon. Será que foi só eu que senti uma química muito legal rolando entre esse dois? Não tô querendo forçar nenhum romance de dois personagens que durante cinco temporadas não tiveram nada haver e tinham mais intrigas do que tudo. Mas convenhamos, já deu para perceber que para esse produtores de TVD não existem casais impossíveis. Onde estariam as Klarolines da vida se um epic love entre Klaus e Caroline não fosse possível? Não é só sobrenaturalmente, tudo também é romanticamente possível e combinável em TVD! Ou não. Tudo bem, não vamos exagerar, talvez seja legal Bamon ficar só na amizade mesmo. Só que algo aqui no meu coraçãozinho shippador não conseguia ver aqueles sorrisinhos sarcásticos/amáveis como simplesmente "sou seu amigo porque tô preso a você aqui, e só". Seria muito interessante ver isso não só para os dois personagens, mas para o restante do elenco com restante do elenco, quero falar Elena Gilbert: como eles reagiriam? Enfim, muito dirão que eu viajei geral, mas era algo que eu queria ver. Mas se continuar só no browmance, para mim já está bom, o importante mesmo é ver mais da interação desses dois, mesmo que seja difícil com os rumos que este quinto episódio tomou. Porém algo me diz que Damon não vai desistir de Bonnie; ele irá procurar everyway de ajudar a Bon-Bon a sair daquele inferninho com aquele sociopata do Kai.

E por falar nesse maluco, tenho que dizer: até que tô gostando dele. Há algum tempo TVD estava errando na escolha dos vilões e apesar de ainda ser cedo para afirmar isso e desse Kai não poder ser considerado um Klaus da vida (na verdade já até me convenci de que nenhum personagem será igual a Klaus), ele tem aquelas características que ajudam a tornar um personagem uma verdadeira pedra no sapato dos outros. Ele é manipulador, sarcástico e completamente sem escrúpulos (prova disso é que ele matou todos os irmãos). E outra coisa: ele não precisa ser incrivelmente super-poderoso para ser um bom vilão. Sugador de magia alheia e uma mente doentia já tá bom. Um personagem que tem tudo para crescer na série desde que deem os devidos estímulos e objetivos a ele; nada de querer ocupar uma cidade, tá?

Agora vamos ao núcleo da série onde só tem gente viva. O que dizer? Elena chata com essa coisa do Damon. Sério mesmo, a Elena nunca vai aprender a lidar com perdas? Acho meio forçado esse estado de dependência total em relação a Damon, tipo, por mais que ele seja o "grande amor" da vida dela, tinha necessidade dela se drogar? Acho que não. Alaric fazer ela esquecer do Damon foi o melhor para ela. E nada de choro, Delenas, afinal, se ela quiser, o Alaric recupera as memórias dela. Pelo menos ela se soltou mais, deixou de enjoo e já tá até beijando um boy magia que apareceu aí. E o pobre do Stefan? Sempre tentando recomeçar e sempre alguém empatando. Tudo bem que ele poderia dar um alô para Caroline, mas quem é Enzo para falar da relação de Stefan com Damon? Ninguém no mundo defende mais Defan do que eu, mas convenhamos, não dá para passar o resto da sua imortalidade tentando ressuscitar o irmão. E não, isto não é ser frio, é ser realista. Pô, todo mundo sabe que Stefan e Damon se amam e fazem tudo um pelo outro, mas o Stefan tentou e não deu. Então ele fez algo que nem é típico do personagem: tentou seguir em frente. Até arrumou uma doidinha aí chamada Ivy (que se deu mal depois. Porque Enzo se acha no direito de julgar, hein?) Quanto a Caroline: fia, seja mais direta e diga logo a Stefan que você é caidinha os quatro pneus por ele! Ou então vá viver um epic love com o Enzo, ele já deixou super claro que está afim, e você se balança por ele que eu sei! Resumo: Enzo querendo Caroline/Caroline querendo Stefan/Stefan querendo Ivy (sério, de onde arrumaram essa?)/Enzo matando Ivy/Stefan se vingando de Enzo/Opa, Ivy não morreu, Enzo transformou ela em vampira/Stefan says: "Caroline, miguxa, me ajuda aqui com essa vampira novata?". Enfim, nada muito diferente na sala da Liga da Justiça.

E a cidade de Mystic Falls? Olha já tô pensando em mudar o nome desses posts de "Passeio por Mystic Falls" para "Passeio por qualquer lugar", porque ninguém mais entra lá, mano! Só tem esses bolsas de sangue do Matt e do little Gilbert (que aliás é muito parecido com a Elena nesse lance de não conseguir desapegar). E agora a cidade é usada como corredor da morte dos sobrenaturais por aquele cara que esqueci o nome que faz parte de uma das famílias fundadoras. Anotem isso: todo mundo querendo voltar para Mystic Falls e desfazer o feitiço e esse cara empatando ainda vai ser um dos pontos altos dessa temporada, juntamente com o Kai, quando ele estiver no mundo dos vivos.

Só para concluir, devo dizer que a série está subindo gradativamente na qualidade. Nada de muito espetacular como nas três primeiras temporadas, mas está caminhando para ficar melhor e conseguir segurar mais umas temporadas aí. Os quatro primeiros episódios da sexta temporada foram mais ou menos, mais o quinto foi com certeza lacrador! Apesar de ainda termos mais 17 episódios para tomarem o posto dele (o que eu acho difícil), esse 6x05 já é disparado o melhor episódio da temporada. Digo isso porque tudo nele me agradou: a trama, as cenas, todas as interações dos personagens, bem, todo o desenrolar foi interessante. 

Cena Defan, porque afinal, Defan é vida!

Ansiosa para o 6x06, apesar de saber que a volta de Damon à dimensão dos vivos tragam algumas storylines que, na minha opinião, não estavam dando certo, tipo Delena. A Elena está muito bem sozinha, e sempre achei que o Damon também é muito melhor sem ela. E já ficou óbvio que os relacionamentos que mais dão certo em The Vampire Diaries são os browmances. Tá aí Bamon e Defan que não me deixam mentir. Romances são necessários, mais chega de muito lenga-lenga e rodeios, né gente? SteDelena só tá servindo mesmo para ser motivo de intriga no fandom a mais de cinco temporadas.

P.S.: 
- é bom ter Alaric de volta. Ele é um dos melhores personagens que já apareceu nessa série. Sem falar que ele sabe interagir com todo mundo, já perceberam? E ainda tem aquela candidata a par romântico do Ric que deixou todo mundo com pulga atrás da orelha quando ele não conseguiu hipnotizá-la. Não sei qual a explicação para isso, mas só sei que não é verbena. Tem caroço nesse angu.
- Tyler e Liv: apesar de não ser muito chegada aos dois, tenho que admitir, suas cenas foram fofas. Muito altruísta a Liv foi. Palmas para ela. Depois dessa, já shippando o casal.
- Sarah: porque parente dos Salvatore? Onde a produção dessa série quer chegar com isso?
- Apesar de tudo, ainda continuo com a opinião de que Enzo foi o melhor legado da quinta temporada. O personagem é maneiro, só não precisava embaçar a vida do pobre Stefan.

Espero que vocês tenham gostado da minha crítica e como vocês perceberam, foi bem generalista, afinal, falei de cinco episódios, mas não ia dar para destrinchá-los um por um. Aí vai uma avaliação pessoal, baseada em estrelinhas, sobre os episódios:
6x01: I'll Remember 
6x02: Yellow Ledbetter 
6x03: Welcome To Paradise 
6x04: Black Hole Sun 
6x05: The World Has Turned And Left Me Here 


E vocês, estão acompanhando The Vampire Diaries? O que estão achando? O que acharam desta crítica? Deixem suas opiniões nos comentários!

Beijos e queijos :*

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Sugestão da Semana: 10 Coisas Que Eu Odeio Em Você

Olá galera!

A sugestão dessa semana é sobre um filme que eu amo de paixão e considero ele um clássico desses últimos tempos. 10 Coisas Que Eu Odeio Em Você é um filme norte-americano, de 1999, dirigido por Gil Junger e estrelado por grandes nomes como Julia Stiles e o saudosíssimo Heath Ledger. Saiba mais um pouquinho sobre o filme na sinopse abaixo:

Sinopse: "Em seu primeiro dia na nova escola, Cameron (Joseph Gordon-Levitt) se apaixona por Bianca (Larisa Oleynik). Mas ela só poderá sair com rapazes até que Kat (Julia Stiles), sua irmã mais velha, arrume um namorado. O problema é que ela é insuportável. Cameron, então, negocia com o único garoto que talvez consiga sair com Kat - o misterioso bad-boy Patrick (Heath Ledger)."


Eu acho difícil alguém ainda não ter assistindo esse filme, uma vez que volta e meia ele está passando na Globo (tá vendo, Sessão da Tarde não passa só Lagoa Azul e De Volta a Lagoa Azul, rs), maaaas é sempre bom sugerir, afinal, nem todo mundo conhece as obras-primas que a Globo passa ocasionalmente.
Vamos aos motivos de porque eu ter escolhido este filme como a sugestão. 
Primeiro: este filme está na minha listinha de filmes favoritos de todos os tempos. 
Segundo: é um filme com uma história previsível, mas legal; garante boas risadas; tem muita graça nos detalhes e ótimos atores. 
E terceiro: é um dos meus filmes favoritos.

Deu para perceber o quanto gosto desse filme, né? E não é para menos. É daquele tipo de filme que quando você lê a sinopse, você pensa “nossa, que clichê!”, mas te garanto que não é. Apesar de realmente ter uma estória previsível, o desenrolar é ótimo e como disse acima, há uma graça peculiar nos detalhes, o que te faz rir o tempo todo. Tudo nesse filme foi muito bem trabalhado, desde a atuação dos atores ao roteiro. Eles usam um cenário típico dos filmes hollywoodianos, o ensino médio, que apesar de ser um tema batido e saturado, foi surpreendentemente uma das melhores sacadas desse filme.

Como não quero revelar coisas sobre o enredo, fica difícil explicar mais detalhes legais sobre o filme, mas posso dizer que 10 Coisas Que Eu Odeio Em Você é COM CERTEZA UMA COMÉDIA ROMÂNTICA. Digo isso porque o filme soube equilibrar muito bem comédia e romance. Já citei a comédia, presente em 100% do filme, mas o romance também faz perfeitamente o seu papel e apesar de todo o lado cômico, os objetivos românticos também estão lá, do começo ao final. Deixo uma ressalva, para aqueles que não gostam de filmes do gênero romance/comédia romântica: Keep Calm and o filme não é meloso. Sem apelos, sem ser piegas, é um filme até para os caras durões que só assistem filmes em que o único contato corporal são socos, pontapés e voadoras. Dá para assistir de boa, com o papai e a mamãe. Num dia chuvoso, com o(a) namorado(a) do lado. Com os amigos, comendo pipoca e tomando guaraná. Se você estiver com deprê e quer levantar o astral. Ou simplesmente se não tiver nada para fazer. Sempre me pego assistindo esse filme em épocas diferentes. Assisti a primeira vez quando era criança e me amarrei. Assisti de novo já mais velha e percebi detalhes que não tinha percebido antes, o que me deixou mais encantada... Enfim, esse é um daqueles filmes que a gente pode chamar de atemporal.

Tem também a trilha sonora que é muito legal e outra coisa que eu descobri pesquisando sobre o filme na internet: ele é baseado em uma das peças mais célebres de William Shakespeare (que inclusive é muito citado no filme), A Megera Domada. Para quem já conhecia ou já leu a peça, claramente vai ver as semelhanças. Para mim, que apesar de gostar de Shakespeare, só conheço por alto a história de Romeu e Julieta, Rei Liar e Otelo, me passou totalmente despercebido qualquer relação. E só para garantir àqueles em que eu estava conseguindo convencer de que o filme é legal e nada doce-diabetes: apesar do embasamento e citações, a linguagem é coloquial e TOTALMENTE moderna, ou seja, bem adaptada aos dias de hoje. Como eu disse e repito: atemporal.

Por último, este filme é uma ótima oportunidade da gente ver atores que hoje são considerados verdadeiras estrelas do cinema no comecinho de carreira. Heath Ledger e Julia Stiles com certeza sabem atuar (no caso do Ledger “sabia” :/ ). E todos os outros atores que com certeza você já viu por muitos filmes por aí. Concluindo: esse é um daqueles filmes que todo mundo deveria ter o DVD original em casa, porque ele realmente vale a pena.


Então, curtiu minha sugestão dessa semana? Já assistiu ou planeja assistir 10 Coisas Que Eu Odeio Em Você? Deixe um comentário!

Beijos e queijos :*


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Leituras de Férias #3: As Vantagens de Ser Invisível, de Stephen Chbosky

Hey guys!

Aqui estou mais uma vez para falar sobre os livros lidos nas minhas férias da universidade (mesmo que as férias já tenham passado, mas isso é detalhe..). O livro da vez é o tão aclamado por esta geração, o livro que tantas pessoas me falaram, um dos queridinhos dos jovens, o famosíssimo As Vantagens de Ser Invisível, de Stephen Chbosky.
Ah, antes de começar a falar das minhas impressões sobre o livro, vou me ater a alguns detalhes técnicos. Percebi que não tenho feito muito isso nas últimas postagens literárias, então decidi me policiar mais e colocar mais informações, para dar um ar mais sofisticado nas resenhas, rs. Agora vamos ao livro!

Título original: The Perks of Being a Wallflower
Editora: Rocco
Autor: Stephen Chbosky
Páginas: 224
Avaliação

Sinopse: "Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, As vantagens de ser invisível reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela. As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir infinito ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se é real ou imaginário. Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo." (via Skoob)

Antes de me aprofundar sobre qualquer aspecto desse livro, eu tenho que falar: gostei. Gostei mesmo. O livro é bacana, a leitura fluiu rápido, o personagem principal é cativante, enfim, tem todos aqueles aspectos que um leitor aprecia em um livro. Mas não vou endeusá-lo como vi muitos fazerem por aí, porque verdade seja dita: não é para tanto. Esse livro foi muito recomendado por amigos, lia críticas muito elogiosas sobre ele em vários blogs por aí e depois de assistir o filme (e ter adorado) minha expectativa só aumentou. Talvez este tenha sido o erro. Criei muitas expectativas, e no final das contas o livro não atendeu a elas. Às vezes me pergunto se eu não deveria ter lido o livro sem esperar muito dele, aí talvez eu me surpreendesse mais.

Charlie, o personagem principal, é um adolescente um tanto introvertido, tem dificuldade de se relacionar com pessoas e o contexto do livro se passa justamente numa época muito difícil para os adolescentes americanos: o ensino médio. E para Charlie parece que vai ser mais complicado ainda, devido a sua dificuldade em fazer amigos. Mas nosso bom rapaz consegue fazer amizades, os tão marcantes personagens Sam e Patrick, juntamente com a turminha com quem eles conviviam. E assim Charlie passa por diversas experiências, descobre muito de si mesmo e dos outros e aprende a "participar" (ai, amei essa expressão). Ele é um garoto encantador. Um tanto traumatizado sim, mas com certeza encantador. Não dá para ler e não se afeiçoar a ele. Charlie é carinhoso, receptivo e com certeza sabe cultivar amizades. Na minha concepção, ele só precisava de pessoas com quem compartilhar esses sentimentos, como diz outra expressão do livro que eu amei "se sentir infinito".

A escrita é atrativa, fácil e diferenciada, uma vez que são a coleção das cartas que Charlie manda para não-sei-quem, como forma de desabafar e compartilhar experiências. O livro mescla passagens engraçadas, dramáticas e aqueles tipos de pensamentos do personagem que faz a gente refletir; aquelas frases que a gente não esquece nunca mais depois que lê. A relação com os amigos são algumas das melhores partes e é com eles que Charlie aprende muitas coisas. Sam e Patrick (juntamente com Charlie) são alguns dos personagens mais bem criados que eu já encontrei nos livros. Erram, acertam, se divertem, sofrem por amor e por muitas coisas, enfim, são muito reais, tem uma bagagem emocional e psicológica incríveis.

Também é presente muito do contexto familiar: a relação de Charlie com os pais e irmãos, aquelas "famosas" festas familiares e alguns momentos um tanto complicados na vida de Charlie como filho e irmão. No meu ver, foi um ponto positivo o autor ter dado destaque a esse lado mais doméstico do personagem. Na verdade, todas as interações de Charlie em todos os ambientes possíveis são interessantes. Na escola, nas festinhas, em casa, não importa o lugar, você percebe que o personagem está amadurecendo. Outra coisa a se apreciar nesse livro: as inúmeras citações musicais e literárias. Charlie COM CERTEZA aprecia uma boa música e é um exímio leitor. 

Sobre o final, como não quero dar spoilers, só direi que foi surpreendente. Mesmo quem não leu o livro, mas já assistiu o filme pode ter uma ideia do que estou falando.

O meu exemplar: lindo, a capa é aquela do filme. Uma das coisas em que a editora que fornece o livro pecou foi a cor das páginas. Pô, o livro é tão legal, ficaria mais legal ainda se fosse com aquelas páginas amareladas, né? Sei lá, gente, sou apaixonada pelas páginas amareladas, a minha visão agradece. Mas no restante, o livro é lindo e a diagramação é ótima e em algumas partes sugere aquela escrita de máquina de datilografar, o que pela época em que o livro foi escrito, era como as pessoas ainda redigiam muitos de seu documentos.

Como provavelmente vocês perceberam, eu relatei só impressões positivas, porque foi realmente o que eu captei do livro. Como eu disse no começo, ele é ótimo, só acho que eu esperei muito dele por tudo que já ouvi falarem e me decepcionei um pouquinho. Apesar de não entrar na minha listinha de favoritos, ele será bem lembrado por mim. Merecidas cinco estrelas para ele!

Vale lembrar da adaptação cinematográfica, uma das mais fieis que já assisti. Logan Lerman (Percy Jackson em O Ladrão de Raios e Mar de Monstros) como Charlie simplesmente arrasou, além das ótimas atuações de algumas queridinhas dos adolescentes: Emma Watson como Sam (a Hermione da saga de Harry Potter) e Nina Dobrev como irmã de Charlie (as duplicatas Elena e Katherine, da série The Vampire Diaries). Um parabéns muito merecido para quem conseguiu adaptar esse livro tão fidedignamente. Com certeza também recomendado.

E vocês, já leram ou pretendem ler esse livro? Gostaram da minha opinião? Fiquem à vontade para comentar abaixo!

Beijos e queijos :*

"A gente aceita o amor que acha que merece." (As Vantagens de Ser Invisível, página 35)

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Seguidores

Salve, salve galera!

Esta postagem é só uma rapidinha. Só quero avisá-los (não sei se todo mundo percebeu), mas já tem um tempo que tem uma aba para seguidores aqui no blog. Apesar deste blog não ser o mais visualizado do mundo (ainda!), sei que ele tem umas visualizações rotineiras sempre que sai alguma postagem. 
Se você é um desses que acompanha o blog diariamente, não fique tímido: no lado a direita da sua tela, um pouco embaixo, tem um botão escrito "seguir este blog". Clique nele e decida por qual rede social deseja seguir (facebook, twitter, conta do Google...). E se você não vem aqui com frequência, caiu nesse blog sem querer porque pesquisou uma palavra-chave no Google e clicou no link e foi direcionado para esta página, acabou decidindo ler a postagem e gostou, também sinta-se a vontade para ser um seguidor.
Aí você me pergunta: "Por que eu iria querer seguir seu blog, cara pálida?" Eu te respondo: assim você estaria sabendo, através das suas redes sociais, quando tem postagem nova aqui. E ajudaria na divulgação. E eu não ficaria mais sozinha naquela aba de seguidores (é frio, triste, e solitário lá, rs). Vamos galera, ajudem a mana aqui a ficar famosa que nem a Bruna Vieira ou a Isabela Freitas, ahahahaha! #brincadeirinha
Mas sério mesmo, fiz o blog na intenção de dividir minhas experiências de leitura, hobbies e etc, com vocês e quanto maior o número de pessoas que visualizam, interagem comentando ou divulgam nos dá um gás a mais para continuar atualizando um blog. É como se visualizações e comentários fossem comida e água de um blogueiro (exemplo meio tosco, mas espero que vocês tenham entendido). Apesar de que nossa vontade de escrever não deve depender de quantas pessoas estarão lendo, mas sim de que estamos divulgando uma coisa de que gostamos, não podemos cair na falácia de escrever num blog apenas por escrever. Todo mundo quer ver seu material visualizado, comentado, etc e tal. E não há nada de errado nisso.
Então conto com a participação de vocês: siga o blog, diga para sua irmã, seu irmão, pai, mãe, avô e avó super-descolados-que-usam-internet, primos, amigos, conhecidos seguirem também! Sigam também a conta do twitter do blog, lá também aviso sobre as novidades que rolam por aqui.

Beijos e queijos!

Leituras de Férias #2: As Aventuras de Pi, de Yann Martel

Antes de tudo, até mesmo de dizer "oi, tudo bem?", quero pedir desculpas e explicar os motivos por ter passado tantos dias sem postar e tenho certeza que vocês me entenderão e compartilharão da minha dor, pois muitos passam por isso: internet ruim. Sério, minha internet estava péssima - ainda está, na verdade. Nem sei como estou conseguindo publicar isso. Se publiquei é porque ela deve ter dado uma melhoradinha suficiente para eu postar essa resenha - e se eu passar mais alguns dias sem publicar, vocês já sabem porque foi. Só para vocês terem uma ideia, esta resenha está pronta desde as minhas férias, as férias acabaram, já tem uma semana que eu voltei às aulas e só estou postando isso agora. Vida dura. Mas fazer o quê? Mesmo com as férias já tendo acabado, continuarei as leituras e postarei na medida do possível as minhas resenhas, opiniões, críticas, ou que quer que seja o nome disso que estou fazendo, rs. Vou deixar de enrolar vocês e obrigado desde já pela compreensão. Acompanhe abaixo minhas impressões sobre o livro. ;)

Acho que você já assistiu ou no mínimo já ouviu falar do filme "As Aventuras de Pi", que foi o maior ganhador de estatuetas do Oscar 2013. Pois bem, esse filme muito bem produzido, cheio de efeitos especiais, é a adaptação de um livro escrito pelo canadense Yann Martel e foi a minha segunda leitura nas férias. Vamos à história!
O Piscine Molitor Patel - que prefere ser chamado de Pi Patel - é um jovem indiano que mora com seus pais e seu irmão em um zoológico. Buscando por melhores condições de vida, Pi e sua família partem em um navio, juntamente com boa parte dos animais do zoo. Após alguns dias em alto mar, acontece um naufrágio, do qual só sobrevive Pi, uma hiena, uma zebra, uma orangotango, e um tigre-de-bengala, todos juntos num mesmo bote. Pi se vê numa enrascada: além de se preocupar com sua sobrevivência em pleno oceano Pacífico, ainda tem que dar conta de sobreviver em meio a animais selvagens, alguns deles carnívoros. E assim começa a luta pela sobrevivência de Pi que dura 277 dias.
As impressões que eu tive sobre o livro foram as melhores possíveis. Por um momento, achei a primeira parte do livro meio que desnecessária, mas depois eu entendi que dar aquele introdução falando sobre a vida de Pi, sua família, suas religiões (sim, religiões! O Pi tinha três: hindu, cristão e islâmico), costumes e interações com os animais no zoológico foi importante para entender como o Pi pode aguentar a tantas adversidades quando foi náufrago. Chegando a segunda parte do livro, a parte do naufrágio, aí sim é que tive de segurar o fôlego muitas vezes. Principalmente quando a situação só vai piorando, os animais vão se atacando, e chega um momento em que só há Pi e o tigre-de-bengala no bote. Como Pi sobrevive há um animal selvagem, carnívoro, totalmente territorial, muito resistente e forte? Bem, ele consegue usando tudo que sabe sobre esse animal. Sistematizando sua convivência com o tigre, ele consegue lidar razoavelmente com a situação. Ainda tem que resistir aos fenômenos da natureza, conseguir água potável e alimentação para ele e o tigre. É muita coisa, mas a vontade dele de sobreviver conseguiu superar a isso tudo. Apesar de eu achar muita coisa difícil de acreditar, eu me prendia ao pensamento "calma, Nathália, isso é uma ficção". Mas logo em seguida vinha aquele sentimento de saber que uma pessoa realmente consegue fazer coisas surreais para sobreviver. E assim é a história de Pi: fazer você acreditar no extraordinário.
Quanto à  escrita, achei ótima. Foi tudo narrado em primeira pessoa, o que dá uma visão mais próxima quando se trata de uma história tão individual como a de Pi. Detalhes não faltam para você viajar na narrativa, tudo é descrito. Desde a experiência da primeira pesca, qual foi o peixe, o sentimento de Pi ao matá-lo (digo isso porque Pi era vegetariano) até os momentos mais aterrorizantes com Richard Parker (o nome do tigre), sua espiritualidade em meio a tanto caos e enfrentar um Oceano.
A terceira e última parte foi o desfecho tão aguardado: Pi chegando a terra firme e sendo resgatado. Posso dizer que também é uma das partes que me deixaram com pulga atrás da orelha. Ao perguntarem a Pi como o navio afundou e sua experiência em alto-mar, ele conta toda a sua história. Porém acham a sua história muito difícil de acreditar, então ele conta uma outra versão, em que ele substitui os animais por pessoas. Olha, por um momento me perguntei se a história verdadeira não foi a dos animais e sim a que ele estava com as pessoas, e ele fantasiou a história com bichos para ficar mais fácil de lidar. Mas como ele mesmo diz que a gente é quem escolhe em quê acreditar, prefiro ficar com a dos animais. É mais interessante e menos cruel.

O livro está mais que recomendado! 5 estrelas para ele! A história desse menino que tem por nome o mesmo que 3,14 (para quem não sabe, essa é a medida do número pi) é fascinante! O filme também é muito bom.

Espero que vocês tenham gostado desta resenha! Fiquem a vontade para comentar. 
Beijos e queijos :*

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Recifrando #3: Mais Que Um Mero Poema, de Rosa de Saron

Olá galera!

Vim trazer mais um Recifrando, e o de hoje é uma letra bem reflexiva. Mais Que um Mero Poema, da banda de rock cristão Rosa de Saron, é uma música que fala sobre a vida, suas mazelas, e o que fazemos diante de tudo isso. Sempre que ouço essa música fico bastante comovida, paro e reflito sobre muitas coisas. Espero que você também tenha a mesma sensação.

Mais Que Um Mero Poema
Rosa de Saron
Faixa 5 do álbum Horizonte Distante,
2010, Som Livre
Parece estranho
Sinto o mundo girando ao contrário
Foi o amor que fugiu da sua casa
E tudo se perdeu no tempo 
É triste e real
Eu vejo gente se enfrentando
Por um prato de comida
Água é saliva
Êxtase é alívio, traz o fim dos dias
E enquanto muitos dormem, outros se contorcem
É o frio que segue o rumo e com ele a sua sorte 

Você não viu?
Quantas vezes já te alertaram
Que a Terra vai sair de cartaz
E com ela todos que atuaram?
E nada muda, é sempre tão igual
A vida segue a sina 
Mães enterram filhos, filhos perdem amigos
Amigos matam primos
Jogam os corpos nas margens dos rios contaminados
por gigantes barcos
Aquilo no retrato é sangue ou óleo negro? 

Aqui jaz um coração que bateu na sua porta 
às 7 da manhã
Querendo sua atenção,
pedindo a esmola de um simples amanhã
Faça uma criança, plante uma semente
Escreva um livro e que ele ensine algo de bom
A vida é mais que um mero poema
Ela é real

É pão e circo, veja
A cada dose destilada, 
um acidente que alcooliza o ambiente
Estraga qualquer face limpa
De balada em balada vale tudo
E as meninas
Das barrigas tiram os filhos, 
calam seus meninos
Selam seus destinos
São apenas mais duas histórias destruídas
Há tantas cores vivas caçando outras peles
Movimentando a grife 

A moda agora é o humilhado engraxando seu sapato
Em qualquer caso, é apenas mais um chato 

Aqui jaz um coração que bateu na sua porta às 7 da manhã
Querendo sua atenção,
pedindo a esmola de um simples amanhã
Faça uma criança, plante uma semente
Escreva um livro e que ele ensine algo de bom
A vida é mais que um mero poema
Ela é real 

E ainda que a velha mania de sair pela tangente
Saia pela culatra
O que se faz aqui, ainda se paga aqui
Deus deu mais que ar, coração e lar
Deu livre arbítrio
E o que você faz?
E o que você faz?



quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Leituras de Férias #1: Morte e Vida de Charlie St. Cloud, de Ben Sherwood

Primeiro livro dessas férias, e o que dizer dele? Acho que "não poderia começar essas minhas férias com uma leitura melhor" resume bem. Vamos aprofundar mais essa conversa sobre esse livro lindo.

AVISO: ESTA RESENHA CONTÉM SPOILER!

Meu exemplar *-*
Antes de tudo, vamos à uma breve descrição: Charlie St. Cloud é um adolescente promissor que mora na Nova Inglaterra, um lugar pacato nos Estados Unidos da América. Ele e seu irmão mais novo, Sam, são carne e unha, mais inseparáveis impossível. Moram com a mãe, e ambos não conhecem seus pais (o pai de um não é o mesmo que do outro). Tudo vai bem, até Charlie decidir levar Sam, para assistir um jogo dos Red Sox (time de beisebol) sem a permissão de sua mãe, pegando emprestado (também sem permissão) o carro de sua vizinha, que estava viajando. Aí acontece todo o desastre: na volta para casa, ele sofrem um acidente. Um motorista de caminhão bêbado, sem condições nenhuma de dirigir, bate no carro que os garotos vinham. Os garotos morrem, mas chega um paramédico que tenta reanimá-los, porém só consegue ressuscitar Charlie. Nesse período de tentativas de trazer Charlie de volta a vida, acontecem coisas que vão ser definidoras dos rumos do livro. Charlie e seu irmão, Sam, estão em outra dimensão (se assim podemos chamar) e ambos prometem nunca abandonar um ao outro. Mas como Charlie sobrevive, fica um pouco difícil cumprir sua promessa. Até ele perceber uma coisa fantástica: todos os dias, ao por do Sol, Sam visita Charlie para jogarem beisebol, no cemitério onde foi enterrado. Então, para ficar o mais próximo possível de seu irmão, Charlie decide abrir mão de seus sonhos e trabalhar de zelador e morar no cemitério, garantindo assim estar sempre presente para o seu irmão toda vez que o Sol se por, o que ele faz sistematicamente durante treze anos, até a chegada de uma jovem chamada Tess, que muda seus hábitos e o faz tomar uma importante decisão: ficar sempre ao lado de Sam, mesmo que isso inclua ficar impossibilitado de ir atrás de seus sonhos, ou se entregar a essa relação e deixar o cemitério, o que inclui nunca mais conversar com seu amado irmão?

Agora, as minhas impressões sobre o livro: não vou mentir, achei a leitura um tanto quanto cansativa no começo. Mesmo com a descrição do acidente sendo no início do livro, custou um pouquinho a eu pegar um ritmo de leitura que me agradasse. Digo isso, porque quando um livro está me prendendo desde o começo, não sinto vontade de largá-lo de jeito nenhum, e em uma vezinha que pego, leio dezenas e dezenas de páginas. Com o livro em questão, fiquei um pouco devagar no começo, mas perseverei pois para mim ficou óbvio que as melhores partes estavam para chegar. E não me enganei. E se isso acontecer com você, recomendo que insista também, não irá se arrepender. A história evoluiu, assim como a própria escrita do autor. Tive a impressão de que com o passar das páginas, o autor estava amadurecendo mais na sua forma de contar a história, deixando ela mais atraente. A construção dos personagens também melhora e fica mais forte aquele sentimento que todo bom leitor tem: "se afeiçoar aos personagens e torcer por ele". Apesar do romance da história ser um tanto incomum (não contarei todos os detalhes da trama para não estragar a leitura de vocês, rs) achei muito interessante. Charlie e Tess tem mesmo uma ligação de almas gêmeas, são mesmo o verdadeiro amor um do outro e o autor posicionou isso na história de uma forma bem convincente e arrebatadora para quem leu, sem precisar ser meloso ou piegas. A construção desse cenário de "além-vida" também foi muito interessante. Não digo que acredito na descrição de vida após a morte que o autor deu (sou cristã-protestante e tenho um posicionamento muito bem firmado sobre isso baseado na minha doutrina), mas admito que a forma como esse assunto foi retratado foi essencial para o desenrolar da trama. Outras características do livro, como o amor fraternal dos dois irmãos também foi um bom ponto para a história, e que veio junto com outra questão: "até onde podemos interromper nossa vida quando o assunto é cumprir uma promessa?".
Concluindo, eu amei o livro, apesar do tema-central ser muito voltado para essa coisa do espiritualismo, do sobrenatural. Eu recomendo, mesmo que você não seja muito espiritualizado ou não concorde com a forma como o assunto é abordado. Não precisa ficar temeroso, o livro não tem nenhuma intenção de impor que você acredite em coisas sobrenaturais; é apenas uma bela ficção que ao meu ver, soube usar essas caraterísticas de forma inteligente, e sem se tornar clichê. É de emocionar, é para chorar mesmo. Fisicamente falando, o livro é lindo. O meu exemplar é da capa do filme e a diagramação é linda, com os inícios dos capítulos com desenhos de vela, uma vez que uma das personagens principais, a Tess, é velejadora. Fiquei muito surpresa em comprar um livro em uma baita promoção no Submarino (acreditem se quiser, este livro me custou R$ 5,00) e ele ter uma qualidade tão boa, tanto no sentido da história, como nos aspectos físicos. E sobre a adaptação cinematográfica posso dizer que é muito boa e fiel ao livro. Apesar de na leitura você captar mais essencialmente detalhes que você não consegue no filme, a adaptação me ajudou bastante a imaginar, pois já tinha assistido ao filme antes. 
Para terminar, a mensagem mais forte que o livro me deixou: não desperdice segundas chances!


"Confie em seu coração 
se os mares explodirem em chamas,
E viva pelo amor, 
mesmo que as estrelas se movam para trás." (e. e. cummings; poema citado no livro)


Espero que vocês tenham gostado da minha resenha e caso queiram ler o livro ou já tenham lido, fiquem à vontade para comentar! 
Beijos e queijos :*

terça-feira, 23 de setembro de 2014

TAG: Dias da Semana Em Livros

Salve, galera!

Hoje vim responder uma tag bem simples e criativa que vi lá no blog Leitor Antissocial. A tag, como o próprio nome já deixa bem claro, se resume a você associar um livro a um dia da semana, de acordo com a proposta de cada dia. Então, vamos lá?


Domingo: Um livro que você não quer que termine, ou não quis que terminasse.
Tem muitos livros que eu poderia encaixar nessa resposta, mas um que eu acho bem adequado para descrever essa sensação de apego e de não querer que o livro termine é O Menino do Pijama Listrado, do John Boyne. É um dos meus livros preferidos e apesar de eu amar a história, eu fiquei meio sem chão com aquele final. O sentimento de "por que tem que ser assim, meu Deus?" me dominou por completo no fim da leitura. Queria reverter a situação, dar um final feliz, sei lá. Mas admito: o livro é bom do jeito que é.











Segunda: Um livro que você tem preguiça de começar.

Na verdade não tem só um, tem vários. Aqui em casa tem uma coleção de clássicos da literatura nacional, dos quais já li a maior parte, mas alguns, simplesmente nunca me animo de começar a leitura. E não é desmerecendo a literatura do nosso país. Eu amo os livros de Machado de Assis e de muitos outros escritores brasileiros. Apenas, sei lá... Não sei porque deixo eles lá, me esperando. Um dia eu leio todinhos, prometo! Para não deixar sem uma resposta exata, cito um dos livros, O Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto (acho que é também por causa de uma experiência ruim com outro livro do escritor).


Terça: Um livro que você empurrou com a barriga ou leu por obrigação.
Essa é fácil. Se tem um livro que eu li de forma bem arrastada, apenas pela obrigação de ler para prestar o vestibular e nada mais, foi A Procura de Jane, de Gizelda Morais. Eita livrinho cabuloso... A leitura não era nem um pouco atrativa e a história era bem metafórica. Consegui ir até o final do livro, mas com aquela sensação de "nossa, ufa... Acabou! Até que enfim!". Na verdade, não sei se era a minha mentalidade na época que não me deixou compreender a essência do livro (o ano era 2011, eu tinha uns 17 anos), ou se era porque o livro era realmente ruim. Só sei que não tenho a mínima vontade de pegar esse livro de novo para ler, para ver se mudei de ideia a respeito dele. Na-na-ni-na-não. (Gente, o livro é tão do contra que a imagem da capa não quis se adaptar a publicação, sei lá, tava muito feio, então tirei, rs).

Quarta: Um livro que você deixou pela metade ou está lendo no momento. 
O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder. Deixei ele lá pela página cento e pouco (o que não é a metade de um livro de mais de 500 páginas, mas enfim...) e até agora não sei ao certo porque larguei a leitura. Eu estava bem atribulada com algumas tarefas universitárias, mas na verdade eu tinha tempo de ir lendo ele, nem que fosse devagarinho. Tive vinte dias para lê-lo - peguei em empréstimo lá na biblioteca da UFS que tem um prazo de dez dias, renovei por mais dez dias - e não consegui ir muito longe. Por mais que a história parecesse ser legal e as melhores partes obviamente ainda estavam para chegar, não consegui me empolgar com a leitura. Deve ser por isso que larguei.





Quinta: Um livro de quinta categoria, um livro que você não recomenda.
Sinceramente: comigo não tem essa de o livro ser um clássico, de ter um certo status, de todo mundo idolatrá-lo, etc e tal. Se eu achar chato, é chato e acabou. Não desmerecendo quem realmente goste da história, cada um tem o direito de gostar do que quiser. Mas para mim não rolou com esse livro do Lima Barreto. Eu e Os Bruzundangas: muito sono e desistência na página 33.



Sexta: Um livro que você quer que chegue logo (Lançamento ou compra).
Ah, com certeza absoluta, sem sombra de dúvidas, sem margem para erros:  O Sangue do Olimpo. Sou fascinada na série Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo, do escritor Rick Riordan. Li todos os livros já publicados das duas séries em menos de dois meses, lá em meados de 2013. Na época ainda não tinha saído A Casa de Hades e eu fiquei numa ansiedade terrível. Quando lançou, dei meus pulos no orçamento, esperei uma boa promoção, e comprei! Agora estou na mesma com esse que é o último volume da série. Chega logo, Outubro!




Sábado: Um livro que você quis começar novamente assim que terminou.
A Hora da Luta, de Álvaro Cardoso Gomes. Esse foi um dos melhores livros que li para fazer alguma atividade escolar (neste caso, ele também era uma leitura obrigatória do vestibular). O livro tem uma escrita simples e engraçada, o personagem é apaixonante e você ainda aprende muito sobre o contexto histórico de uma época muito importante no Brasil. Já li esse livro umas cinco vezes e sempre recomendo aos meus amigos. Ele é o segundo numa série de três livros, mas você não precisa necessariamente ler o primeiro para entendê-lo, apesar de seu antecessor, A Hora do Amor, também ser ótimo. Recomendadíssimo!



Bem, então é isso! Espero que vocês tenham gostado das respostas, e comentem sobre o que acharam, se já leram alguns desses livros, se pretendem ler, etc... Quem quiser responder a tag no seu blog, fique a vontade para isso. Só deixa o link nos comentários para a gente poder ir lá conferir depois, ok?

Beijos e queijos :*

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Sugestão da Semana: A Menina Que Roubava Livros, de Markus Zusak

Olá galera!

Antes de falar da sugestão de hoje, deixa eu compartilhar uma alegria com vocês:
MINHAS FÉRIAS CHEGARAM!!! UHUUUUULLL!

Pronto. Era isso. Agora vamos ao livro.


Nesse livro, você irá encontrar:
a morte narrando a história,
uma Alemanha nazista e a Segunda Guerra Mundial,
o homem que tocava acordeão,
a mulher que demonstrava o amor pela filha através de berros e xingamentos,
várias tentativas de beijo,
uma menina que roubava livros
e muito mais...


Bem, por que comecei descrevendo esse livro assim com essa listinha? Porque ele é cheio de detalhes e não sei se conseguiria descrever todas as suas singularidades nesse post. Então aproveitei uma das características da escrita do livro para tentar me guiar. Listinhas como essa aparecem em muitas partes do livro, e elas são como prenúncios do que o leitor irá encontrar. Vou falar rapidamente sobre cada ponto.

A morte narrando a história. Na verdade, o correto seria escrever a "Morte" narrando a história. Ela é um tipo de personagem que participa mais como espectadora na trama da protagonista Liesel Meminger. Mas porque eu disse que considero a Morte como uma personagem? Simples. Ela não apenas narra, ela está lá em muitos momentos da história, levando a alma das pessoas. Ler a história pela perspectiva da Morte foi bem interessante. P.S.: o livro não é fantasioso. A Morte como narradora é apenas em um sentido bem alusivo.
Uma Alemanha nazista e a Segunda Guerra Mundial. É o contexto histórico do livro, e o motivo pelo qual a maioria das histórias são impulsionadas. Você vai ver Adolf Hitler ser citado muitas vezes, assim como seus ideais nazistas e todas as consequências disso: morte, destruição e racismo.
O homem que tocava acordeão e a mulher que demonstrava o amor pela filha através de berros e xingamentos. Estes são os pais de criação de Liesel: Hans e Rosa Hubermann. Eles ficam com a garota logo após ela ter se separado da mãe (por motivos de não vou contar aqui, leiam e entendam! ahahah). São pessoas pobres, porém trabalhadoras: Hans trabalha como pintor e toca acordeão para ganhar uns trocados, Rosa ajuda nas despesas lavando e passando roupa para fora. E detalhe: a Rosa é bem esquentadinha. Tem um linguajar meio chulo e agressivo. Mas não é uma má pessoa.
Várias tentativas de beijo. Aí entra o melhor amigo de Liesel, o Rudy Steiner. Eles vivem muitas aventuras juntos e Rudy sempre pede um beijo a Liesel, que se recusa totalmente. Ele é apaixonado pela garota.
Uma menina que roubava livros. Como você pode deduzir, essa é a Liesel Meminger, uma garota alemã, a protagonista da trama. Ela adorava os livros, e sempre que via uma boa oportunidade, ela se apossava de um (é pessoal, ela roubava mesmo). Mas a história de Liesel não se resume apenas a isso. Tem muitos pontos interessantes na vida da garota que vão ser abordados.
E muito mais... Acho que eu tentar falar de todos os personagens na história é complicado, pois são muitos. E falar de outras situações seria spoiler (apesar de tudo que já citei acima, rs). Há muito mais coisas no livro além do que eu descrevi para vocês. A história é linda e vale super a pena. Recomendadíssimo!

Espero que vocês gostem e comentem aqui o que acharam! Quem já leu, também pode ficar a vontade para comentar.

Beijos e queijos :*


terça-feira, 16 de setembro de 2014

Passeio por Nova Orleans: relembrando a primeira temporada de The Originals

Olá VampireManiacs!

A segunda temporada de The Originals irá começar em breve (contagem regressiva, galera!), então decidi fazer esse post para a gente bater um papo sobre como foi a primeira temporada e consequentemente falar sobre o que esperar para essa segunda.


Vamos dar uma situada básica sobre a série? Pois bem, esse spin-off maravilhoso de The Vampire Diaries conseguiu conquistar a todos. Com a proposta de falar mais sobre a vida dos vampiros originais,  a família Mikaelson, composta por Klaus (Joseph Morgan), Rebekah (Clarie Holt) e Elijah (Daniell Gliff) conseguiu mesmo cair nas graças dos viciados em séries sobrenaturais. Tem como pano de fundo a cidade de Nova Orleans (ou para quem preferir em english, New Orleans) e é justamente por causa dessa cidade que começa toda a trama de tirar o folêgo.

AVISO: ESTE POST CONTÉM SPOILER! Se você ainda não assistiu a primeira temporada, recomendo parar a leitura por aqui. Se já, podes continuar numa boa! ;)

Como os Originais já são muito viajados (sem trocadilho, hein, rs), é de se imaginar que eles tenham muita história para contar e estado em muitos lugares do mundo ao longo de seus mais de mil anos de existência. Um deles foi Nova Orleans. A diferença desse para todos os outros lugares que eles já estiveram, foi a conexão que a família criou com a cidade. Eles praticamente ajudaram a fundá-la, e o sentimento de que ali é o lar deles, é onde devem ficar, é o mais forte possível. Principalmente para Klaus. Nosso híbrido original tem um sentimento de posse com o lugar muito mais intenso que os seus irmãos. Irei explicar porquê.
Klaus sempre pareceu ser (ele não parece, ele é mesmo, ahaha) o manda-chuva dos irmãos. É forte, astuto, (é híbrido! rs) e sempre tem métodos para fazerem todos se curvarem a sua vontade. Quando chegaram a Nova Orleans, no século retrasado, Klaus e seus irmãos mudaram radicalmente a rotina do lugar, inclusive a do jovem Marcel (Charles Michael Davis). Marcel era um jovem criado que era imposto a situações horríveis de humilhação e sofrimento. E ele ainda era negro, o que na época só piorava a situação, devido a todo o preconceito racial. Seu pai era o dono da fazenda onde morava, mas Marcel era um bastardo, ou seja, seu pai nunca o reconheceu como filho e era ele quem mais o maltratava. Tudo isso chamou a atenção de Klaus, que acabou se projetando em Marcel, e devido a grande empatia que sentiam, criou-se entre eles uma relação quase de pai e filho.
Klaus criou Marcel, dando a ele tudo que precisava. Marcel chega a se envolver romanticamente com Rebekah, o que foi uma pedra no sapato de Klaus em vários momentos da história. Mas ainda assim, o maior marco da relação dos dois, com certeza foi os privilégios que Marcel recebeu com a imortalidade. Quando Klaus precisou sair de Nova Orleans, deixou a cidade nas mãos de seu pupilo. É aí que começa a grande história da série.
Marcel desenvolveu Nova Orleans, controlando as forças das bruxas,  expulsando as famílias de lobisomens do Quarter Francês e tornando os vampiros a força dominadora do local. Tornou Nova Orleans o que é hoje, e se sagrou como uma espécie de rei do lugar. Quando Klaus volta, ele vê o que Marcel fez e sim, Klaus sente inveja de tudo o que Marcel tem e quer a cidade de volta às suas mãos. Quer o domínio, a popularidade e a lealdade dos que trabalham para Marcel. Então começam todos os planos de Klaus para tirar de Marcel o comando da cidade. Começando por Davina, uma jovem e poderosa bruxa, protegida de Marcel. E começam também os de Marcel, para impedir Klaus.
Romanticamente, também vemos uma espécie de triângulo amoroso. A humana Cami (Leah Pipes) se vê dividida entre Klaus e Marcel e ambos chegam a corresponder e nutrir sentimentos por ela. Ainda tem Hayley (Phoebe Tonkin) , que se envolve com Elijah, mesmo ela esperando um filho de Klaus (parece estranho, né? Mas não é! #TeamHaylijah! Ahahahah). E Rebekah que se envolve com Marcel. É melhor parar por aqui, pois não conseguirei destrinchar todos os romances da série. 
Mas voltando a trama principal da história, os planos de Klaus não ocorrem como esperado. Principalmente quando existem muitos fatores negativos paralelos que ocorrem sistematicamente, dificultando as coisas. Haley, a mulher-loba, que espera um filho de Klaus e cria nele instintos paternos de proteção e amor, que nos deixam mais encantada ainda pelo personagem. Ainda mais que seu filho é visto como uma ameaça por muitos, principalmente pelas bruxas do local, lideradas por Genevieve (Elyse Levesque), que querem se livrar do domínio dos vampiros que as impedem de realizar suas magias com liberdade. Os lobos que foram expulsos e querem seu lugar de volta. O drama familiar constante entre Klaus, Elijah e Rebekah que embala muitos episódios.
Gente, tem tanta coisa nessa série, que é difícil listar, mas garanto que o enredo não se perde de jeito nenhum. Muito pelo contrário. A storyline vai se moldando com o decorrer dos fatos, assumindo o que é mais importante para a série gradativamente. Tudo é interligado do começo ao fim. Nada é por acaso. Ódio, vingança, amor, lealdade, amizade, família, tudo se mistura. Todos os personagens, na minha opinião, tem um papel fundamental. Alguns são chatos pra caramba, (como a bruxa bitchie Monique, argh), mas todos são peças importantes na série.
Bem, esta primeira temporada terminou com, na minha opinião, uma vitória dos Originais em cima das bruxas. Porém os últimos episódios deram muito pano para manga. O nascimento da filha de Klaus, que ele batizou como Hope (tô ligada que você batizou sua filha de Esperança porque ela é a última que morre, viu Klaus? ahahaha) e consequentemente a deixou com Rebekah, mesmo depois deles terem uma briga feia e quase terem se matado. Klaus só conseguiu pensar na irmã para cuidar da filhinha, o que na minha opinião, foi um dos momentos mais emocionantes da série. A paternidade transformou o Klaus de uma maneira irremediável. O tornou uma pessoa melhor em muitos sentidos. E tem a Haley, que agora é uma híbrida. #Comemoremos.
Outro ponto, que eu acho que vai ser um dos focos para a série nesta segunda temporada, é a volta dos pais dos Originais, a bruxa Esther e o pai original Michael. É válido lembrar que eles não são muito paternais, hein? Desde de The Vampire Diaries, eles tentam matar seus filhos. Michael quer matar Klaus, porque não o suporta, pois Klaus não é seu filho de verdade. E Esther quer matar todos os três (Klaus, Elijah e Rebekah) pois quer restabelecer o equilíbrio da natureza, que se afetou quando ela criou a magia que trouxe o vampirismo ao mundo através de seus filhos.
É pessoal... Família é poder. Mas também é problema. Pelo menos nesse caso. "Always and forever" tá meio difícil com essa situação, hein?

Concluindo: para mim, esta próxima temporada promete! Já achei a primeira incrível, é uma das melhores primeiras temporadas que já vi na vida. E o enredo que vai se construir nesta segunda só promete deixar tudo mais emocionante. A volta quase completa da família Original (faltando apenas o Finn e Kol e quem sabe se eles não vão dar as caras com essa coisa de morre-que-volta) promete abalar as estruturas. Esta família complicada (complicada é apelido, né?) vai nos dar ainda muitas boas histórias. Sem falar que o enredo dos lobos, bruxas, humanos e vampiros da cidade, vão continuar sendo peças importantes da série. E ainda tem Crossover (intercâmbio de duas séries) com TVD, que promete fortes emoções (e quem sabe uns momentos Klaroline? Vamos torcer! rs).

E aí, o que você achou do nosso passeio por Nova Orleans? O que você acha da série The Originals? Deixe seu comentário! Até a próxima!
Beijos e queijos :*

sábado, 13 de setembro de 2014

Recifrando #2: "Carpe Diem", por Catedral

O Recifrando de hoje é mais do que especial. (Pelo menos para mim! hahaha). A música que eu escolhi faz parte da minha vida há muitos anos, e até seu título é uma das minhas "regras" de vida.

"Carpe Diem" é uma expressão em latim que significa "Aproveite o dia", e é isso no que se baseia essa música da banda Catedral. A letra é inspirada em pensamentos de Nietzche e José Ângelo Galarga. Com um certo teor cristão, essa música pode te fazer pensar em como você tem aproveitado a sua vida. Espero que você aprecie essa música tanto quanto eu! :)

Carpe Diem
Catedral

Quem chegou a liberdade da razão
Faixa 1 do álbum "Está Consumado"
Se sente como um andarilho, mas que não está perdido
Toda convicção é crença de estar
Em algum ponto do conhecimento,
Na posse da verdade incondicionada
Não se entra duas vezes no mesmo rio
Estamos ainda no tempo dos indivíduos
Só depois de deixarmos a cidade
É que veremos a que altura estão as torres,
Acima das casas... acima das casas...

Paz na Terra e aos homens de todo coração
Há tantas auroras que não brilharam ainda

Eu moro em minha casa, não imitei de ninguém
E a porta dela está aberta pra você também!

Vai coração dizer que Ele está aqui, 
Aproveite o dia

Todo espelho mostra apenas o que queremos ver,
A palavra fez ao homem muito mais do que ele fez por ela


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Leituras de Férias

Ei pessoinhas!
Hoje vim falar da junção de duas coisas que eu simplesmente amo: LIVROS + FÉRIAS. ahahahahah
Mas sério mesmo, para uma pessoa que adora ter um momento calmo para se sentar e ler um livro, sem peso na consciência porque deveria estar fazendo trabalhos acadêmicos, com tempo de sobra para desfrutar da leitura, ler e reler mil vezes se for preciso, rs aquele parágrafo que te chamou atenção, diz aí: é ou não é uma combinação maravilhosa você ter um período de férias recheado com boas opções de livro para passar o tempo?

Meus bebês

Então, as minhas férias ainda não chegaram, mas já estão bem pertinho... E eu, como a boa leitora compulsiva que sou (boa e compulsiva na mesma sentença soou estranho, mas enfim...) já programei uma super maratona de leitura. E a melhor parte é que dessa vez os livros que estão na minha listinha são todos físicos!
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEHHHHHHHHHHHHHHHHH
Juntei um monte de livros que vim comprando ao longo dos meses desse ano, e fiquei esperando o momento exato para lê-los, (esse tão esperado momento maravilhoso que é as férias)  e quando eu vi fiquei surpresa: realmente tinha um bocado (nas minhas condições, isso é um bocado mesmo). Acumulei e agora vou me esbanjar, oh god! *-*
Sério, gente, que felicidade! Pera, deixa eu me recuperar da emoção desse momento histórico na minha vida.

Pronto.

Agora que estou estabilizada emocionalmente, deixa eu falar mais sobre essa minha maratona literária.
Desde os primeiros meses desse ano, quando eu estava trabalhando e recebendo um salariozinho que dava pra manter esse meu vício, todo mês comprava uns dois ou três livros, e se estivesse em promoção, comprava uns cinco de uma vez (Sério, isso aconteceu mesmo. Eu simplesmente não consigo resistir uma boa promoção de livro e ainda mais com dinheiro na mão, rs). O que foi que aconteceu? Eu lia uns, e simplesmente por algum motivo, deixava para ler outro em outra ocasião. Sei lá, eu tinha uma vontade enorme de ler o livro, mas alguma coisa me dizia para deixar para lê-lo em um momento mais calmo, isto é, sem UFS para empatar. Nesse esquema, juntei nove livros. NOVE! Para mim, que é muito difícil ter os livros físicos que quero em mãos, isso é uma grande vitória! ahahahahah
Como não sabia por qual começar, porque realmente estou muito ansiosa para LER TODOS, e não quero ficar lendo dois ou três de uma vez (sabe, quero apreciar de um por um) decidi fazer um sorteio. De um modo arcaico, mas totalmente imparcial: coloquei os nomes dos livros nuns papeizinhos, dobrei, misturei, depois chamei minha irmã e pedi para ela tirar de um por um e anotei a ordem que cada um foi tirado. Totalmente justo, diga aí.

Esses são os livros, na respectiva ordem em que foram sorteados:
1º. A Morte e Vida de Charlie St. Cloud [Ben Sherwood]
2º. As Aventuras de Pi [Yann Martel]
3º As Vantagens de Ser Invisível [Stephen Chbosky]
4º. O Teorema Katherine [John Green]
5º. As Crônicas de Nárnia [C. S. Lewis]
6º. O Símbolo Perdido [Dan Brown]
7º. Série Divergente (Divergente, Insurgente e Convergente) [Veronica Roth].

Agora você me pergunta: "para quê você tá me mostrando sua listinha de leitura de férias? Para me fazer inveja, é isso?" ahahahah. Keep calm.
Meu motivo, além de compartilhar essa alegria com vocês, é anunciar o que tenho programado para o blog nessas férias. Vou unir o útil ao agradável. Matar dois coelhos com uma cajadada só. Enfim, vou aproveitar essas leituras e fazer muitas resenhas! Uhuuuul!
Minha meta é: ao término de cada leitura, eu vir aqui no blog e contar para vocês o que achei. Não sei se conseguirei ler todos nas férias, pois o descanso que a UFS me dá nem chega a ser um mês '-'. E tipo, alguns dos livros são séries, e tem um aí que tem 700 páginas (As Crônicas de Nárnia). Será que eu dou conta?
Mas mesmo que as férias acabem, continuarei com a programação de vir aqui e postar sobre o livro. Espero que vocês também apreciem desse momento maravilhoso junto comigo vindo aqui para ler as resenhas e interagir! :)

E aí, o que acharam da minha futura maratona? Comentários sobre se você já leu alguns dos livros e o que achou, ou pensa em ler, são sempre bem vindos! Mas sem spoilers, hein? rs.

Beijos e queijos :*

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Recifrando #1: "Estética", por Henrique Cerqueira

Sempre pensando em deixar o blog mais interessante para vocês, vim aqui abrir mais uma nova categoria: o Recifrando. Essa ideia, que eu acho maravilhosa, tirei de um blog que gosto muito de acompanhar, o Cantina do Livro, do Carlos Magno. Achei a ideia simples, mas muito gostosa de se fazer. Vou explicar para vocês o que é o Recifrando, nas palavras do Carlos:
"o quadro consiste em expor aos leitores do blog alguma música (principalmente as presentes na minha playlist, claro) que apresente um caráter poético."

Então galera, a ideia é basicamente essa: mostrar uma música nacional que eu ache que mereça destaque pela sua letra poética e/ou reflexiva. O nome "Recifrando" seria uma junção de Recitar + Cifrar. Bem bacana, né?

Então, para começar, escolhi trazer para vocês uma das músicas que me conquistou desde a primeira vez que ouvi, pela sua letra que eu achei muito inteligente e criativa: a música "Estética", do Henrique Cerqueira, um dos meus cantores favoritos (se não for meu cantor nacional favorito! rs). Ela é perfeita para descrever aquela pessoa amada, que para gente é absolutamente linda aos nossos olhos apaixonados! Confere aí:

Estética
Henrique Cerqueira
Faixa 7, do álbum "Deus é Romântico",
2012, Som Livre

Deixa-me descrever tua lindeza
Hiperbolicamente fenomenal
Divina metafísica proeza
Meu padrão de beleza universal

A estética do seu interior
Simetricamente proporcional
Ao teu sorriso que me cura a dor
A incoerência poético-formal

Se você pudesse se enxergar com meu olhar
Você não diria que é exagero meu
Só pode ser charme, quilinhos menos, metros a mais
Na lei áurea do meu amor, não há o que tirar nem pôr
Na medida exata amém, estilo Deus sempre vai além
Da minha imaginação, melhor que qualquer ficção

Fruir você pra mim é uma surpresa
Não sei se eu tenho tato pra perceber
Obra-prima requer tempo e sutileza
Carinho e atenção pra se entender

Será que é sonho, será que é real?
Que medo que eu tenho de não ser
Coragem, fé, trabalho, ideal
Vou aprender com quem criou você

Se você pudesse se enxergar com meu olhar
Você não diria que é exagero meu
Só pode ser charme, quilinhos menos, metros a mais
Na lei áurea do meu amor, não há o que tirar nem pôr
Na medida exata amém, estilo Deus sempre vai além
Da minha imaginação, melhor que qualquer ficção