Olá, terráqueos!
Trazendo para vocês mais uma resenha. E essa é de um dos queridinhos atuais do público jovem, o escritor John Green (popular João Verde, rs).
Título: Cidades de Papel
Título original: Paper Towns
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 368
Ano de publicação: 2013
Avaliação pessoal: ★★★★
Sinopse: "Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.
Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia." [via Skoob]
Como nunca fiz uma resenha ou post especial sobre nenhum livro do John Green, venho aqui informa-lhes por meio desta (nooossaaa, que formal) que Cidades de Papel é o terceiro livro que eu li do autor. Posso dizer de antemão para quem cria expectativas em cima dos livros do Green é: Cidades de Papel não é melhor que A Culpa é das Estrelas, #prontofalei. Para falar a verdade, já até aceitei o fato de que ACEDE foi uma obra-prima do autor, algo excepcional, daquele tipo que não se repete. O que também não diminui os outros livros deles, pois achei O Teorema Katherine e Cidades de Papel livros muito bons.
Temos nesse livro o Quentin, um jovem comum terminando o ensino médio, vida comum, de rotina comum, com amizades comuns e até com objetivos de vida comuns. E temos também a Margo, que no primeiro momento você já percebe ser uma adolescente diferenciada em alguns sentidos, tanto no comportamento, quanto na forma de pensar. Eles eram amigos quando crianças, mas com o passar do tempo se distanciaram. Até que situações na vida de Margo fazem com que ela atraia a Quentin para uma séries de aventuras, começando desde uma noite de pregar peças para se vingar de alguns falsos amigos dela, até seu desaparecimento, o que preocupa Q (apelido do personagem, já tô íntima) e o leva a uma jornada para descobrir onde está sua amiga.
O livro é escrito em três partes:
É um livro sobre mistérios, tanto sobre o paradeiro de Margo, quanto sobre a incógnita que a garota é. Quentin vai descobrir coisas sobre ela que nem ele e nem ninguém imaginava. E tudo isso acontece enquanto procuram a garota, o que acontece, claro, recheado de aventuras e alguns momentos cômicos, que é uma marca que o João Verde não deixa de colocar em suas narrativas. Nunca entendi porque algumas pessoas falaram que este é o livro mais chato do Green, que a escrita é chata e arrastada, que é difícil de finalizar, coisa e tal, tal e coisa. Achei um livro bom, com um ritmo e escrita agradável e o li surpreendentemente rápido: em um dia e meio. Não sei se foi o fato da história ter me chamado a atenção, se foi qualquer outro elemento, se foi porque é do John Green... Realmente achei que encontraria algo bem abaixo da média de ACEDE, mas na verdade é o tipo de livro que dou quatro estrelas no Skoob. O que isso quer dizer? Que é uma leitura com muitos pontos fortes (por isso as quatro estrelas) e poucos pontos fracos (por isso não ganhou cinco, rs).
- Os fios: dá uma introdução à vida de Quentin na sua adolescência, fala sobre sua rotina, seus amigos e etc. O ponto alto desta parte do livro é a noite de aventuras que ele passa com Margo e as peripécias de sua vingança.
- A relva: conta sobre o desaparecimento de Margo e todo o engajamento de Quentin e seus amigos para desvendarem possíveis pistas que ela tenha deixado e assim descobrirem seu paradeiro.
- O navio: os capítulos são descritos como horas e narra a aventura de Quentin e seus amigos ao colocarem o pé na estrada e atravessarem o país até chegarem ao local onde provavelmente Margo se encontra.
É um livro sobre mistérios, tanto sobre o paradeiro de Margo, quanto sobre a incógnita que a garota é. Quentin vai descobrir coisas sobre ela que nem ele e nem ninguém imaginava. E tudo isso acontece enquanto procuram a garota, o que acontece, claro, recheado de aventuras e alguns momentos cômicos, que é uma marca que o João Verde não deixa de colocar em suas narrativas. Nunca entendi porque algumas pessoas falaram que este é o livro mais chato do Green, que a escrita é chata e arrastada, que é difícil de finalizar, coisa e tal, tal e coisa. Achei um livro bom, com um ritmo e escrita agradável e o li surpreendentemente rápido: em um dia e meio. Não sei se foi o fato da história ter me chamado a atenção, se foi qualquer outro elemento, se foi porque é do John Green... Realmente achei que encontraria algo bem abaixo da média de ACEDE, mas na verdade é o tipo de livro que dou quatro estrelas no Skoob. O que isso quer dizer? Que é uma leitura com muitos pontos fortes (por isso as quatro estrelas) e poucos pontos fracos (por isso não ganhou cinco, rs).
Pontos fortes: achei a premissa envolvente, curto a escrita do Green, gostei da maioria dos personagens. Vi muitas frases de efeito que fazem você refletir e até ri um pouco. Não entendi porque o título de "pior livro do John Green". Acho que na verdade é porque fui livre do pensamento de encontrar outra super história que me arrebatasse e todo aquele negócio e curti a simplicidade do livro. Destaco ainda o fato de alguns pontos do livro serem bem trabalhados, como aquele negócio das cidades de papel e isso, para mim, prova o quanto um autor estuda os mais variados assuntos e assim, como diria a amiga da MC Melody, vem "trazer um pouco de cultura pra esse povo" hahahaha (desculpem a referência, rs).
A única coisa fraca para mim, que fez o livro perder uma estrela, foi a personagem Margo. A partir do momento que conta a história dela como adolescente, não consegui gostar dela, do seu comportamento antes do desaparecimento e principalmente depois. Isso foi o que pesou um pouco na leitura. Quando lemos uma história, a gente já espera que exista um personagem no livro do qual a gente não goste (geralmente é o vilão, rs), mas é tipo aquela coisa: "nossa, eu amo odiar tal personagem" (isso acontece muito em Game Of Thrones). A Margo, por mais que eu entenda a existência dela na série, (afinal, a trama toda girou por causa dela), não consegui sentir alguma afeição. Fui bem indiferente a ela e continuei a leitura porque no geral, estava gostando da história. No final, a maneira que ela se comportou me deixou irritada. Mas isso também não quer dizer que eu não tenha percebido alguns pontos positivos na personagem. Algumas "filosofias" que ela acabou passando através de seu drama pessoal foram interessantes. No mais, achei a personagem meio que um porre.
Também abro um espaço para os amigos de Quentin, que foi a parte que deu uma certa graça a história e ainda lembrou alguns dos valores de verdadeiras amizades. Esse livro me fez pensar o quanto às vezes estamos colocando um amor acima de nossos amigos, mas que verdadeiros amigos sempre nos apoiam (mesmo que seja para largar a formatura no meio para atravessar o país numa viagem para encontrar finalmente minha amada, hahaha). Sério, cheguei a pensar "caraca, esses bichos são muito amigos desse doido mermo!" Encararam cada uma para o amigo encontrar a Margo e quem sabe o Quentin descolar a gatinha. Não sei o quanto eu aguentaria da obsessão de Quentin por Margo, mas sei que a amizade desses caras se provou ser PDM= à prova de mulheres.
O final foi aquela coisa meio rápida, que parece que não foi bem concluído, o que sempre me leva a pensar que: a) será que o autor estava correndo contra o tempo e fechou tudo muito ligeiro para poder entregar o livro à editora? ou b) aquilo foi realmente intencional: deixar essas pontas soltas para que os leitores fechem as brechas da história, imaginem como foi a vida do Quentin e outros personagens depois de tudo como quiserem e etc.? Prefiro ficar com a opção "b" para não me decepcionar com o autor e a obra, rs. No mais, só tenho a dizer que o livro é bom para quem gosta de histórias sem grandes pretensões, com enredo simples e ao mesmo tempo bem pensado, mas rico em mensagens que fazem refletir.
O filme que foi baseado no livro também foi bom. Uma boa adaptação, o que é raro de ser ver quando falamos em transformar um livro em filme. Algumas mudanças, mas nada que deixasse o filme com aquela cara de "nossa, que crime fizeram com o livro!". Tanto o livro quanto o filme estão recomendados. Curtam os dois sabendo diferenciar obra literária de obra cinematográfica. ;)
E você, o que tem a dizer sobre Cidades de Papel? Curtiu o livro? Gostou da resenha? Conta para mim nos comentários.
Até a próxima,
Beijos e queijos :*
O filme que foi baseado no livro também foi bom. Uma boa adaptação, o que é raro de ser ver quando falamos em transformar um livro em filme. Algumas mudanças, mas nada que deixasse o filme com aquela cara de "nossa, que crime fizeram com o livro!". Tanto o livro quanto o filme estão recomendados. Curtam os dois sabendo diferenciar obra literária de obra cinematográfica. ;)
E você, o que tem a dizer sobre Cidades de Papel? Curtiu o livro? Gostou da resenha? Conta para mim nos comentários.
Até a próxima,
Beijos e queijos :*
Nenhum comentário:
Postar um comentário